A Apple (AAPL34) sofreu um prejuízo de mais de US$ 2,5 milhões (cerca de R$ 13,6 milhões) após ser vítima de um esquema de fraude nos Estados Unidos.
📱 A prática criminosa consistia na troca de iPhones falsificados por dispositivos originais. Dois cidadãos chineses residentes em Maryland, Haotian Sun e Pengfei Xue, foram condenados à prisão por sua participação no esquema.
Entre os anos de 2017 e 2019, Haotian Sun, Pengfei Xue e outros dois indivíduos não identificados receberam um grande volume de iPhones falsificados provenientes de Hong Kong.
💻 Com o objetivo de ludibriar a Apple, os criminosos adulteraram os números de série e IMEI desses dispositivos e os enviaram para lojas da Apple, prestadores de serviços autorizados ou pelos correios, alegando que os aparelhos apresentavam defeitos e estavam cobertos pela garantia.
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Confiando na legitimidade das solicitações, a empresa procedeu à substituição dos iPhones falsificados por dispositivos originais. Os criminosos, por sua vez, comercializaram os aparelhos genuínos obtidos de maneira fraudulenta, auferindo lucros com a diferença de preço entre os produtos.
🍎 A fraude foi detectada por um investigador da Apple durante uma análise de rotina. Ao verificar os números de série e IMEI dos dispositivos, o investigador identificou uma inconsistência, constatando que os números pertenciam a clientes legítimos da empresa.
A análise de alguns aparelhos interceptados confirmou a autenticidade da suspeita, revelando a presença de componentes falsificados. Haotian Sun e Pengfei Xue foram detidos e, após um julgamento com duração de cinco dias, foram considerados culpados das acusações de conspiração para cometer fraude postal.
Sun foi condenado a uma pena de cinquenta e sete meses de prisão e Xue a cinquenta e quatro meses, ambos por violações à legislação postal. Além da pena privativa de liberdade, ambos foram condenados a três anos de liberdade condicional e à restituição dos valores obtidos ilicitamente à Apple.
Segundo a empresa, trabalhadores estão sendo demitidos em oitos escritórios em Santa Clara.
A empresa está desenvolvendo uma IA generativa capaz de interpretar e descrever elementos visuais na tela do celular.
