A partir da próxima semana, todos os investidores que procuraram pela Mobly (MBLY3) na bolsa de valores não vão mais encontrá-la. A empresa anunciou sua troca de nome, o que vai repercutir também no ticker que identifica suas ações.
🛋´Em assembleia recente, os acionistas concordaram na mudança do nome para Grupo Toky, enquanto o ticker da companhia será TOKY3. Essas serão as identificações da companhia no home broker dos bancos e corretoras de investimentos a partir da próxima segunda-feira (26).
A mudança de nome está relacionada ao processo de fusão da Mobly com a Tok & Stok com foco na expansão do negócio e na união das duas marcas. As empresas vão usar a identificação de Toky como identidade da companhia, mas devem manter seus respectivos logos.
“O ‘toque’ é uma essência muito forte do que esperamos para o novo grupo. Manter o que a Tok&Stok criou e transmitir para a Mobly esse conceito de sortimento diferenciado”, disse Victor Noda, CEO do Grupo, em entrevista ao O Globo. “O ‘y’ representa a entrada da Mobly, que traz um diferencial de tecnologia, de inovação, de um negócio com muito mais modelos logísticos. Uma combinação da capacitação das duas empresas”, completou.
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O grupo ainda é controlador da marca de colchão Guldi, que também deve manter seu próprio nome. A ideia é que cada empresa também mantenha o foco no seu público-alvo, garantindo que o novo grupo atenda clientes das classes A, B e C, ainda segundo o executivo.
“A gente chegou a ‘Grupo Toky’ porque entendeu que era muito importante ter a palavra 'grupo'. E as fontes de inspiração passaram por tudo que a marca simboliza: a casa, o design, a natureza, a coisa da arquitetura brasileira, dessa bossa que movimenta esse povo, da cultura ágil e criativa”, destacou Paula Jaber, diretora Criativa da Mobly. “O logo traz essa coisa das casas terem vida, solução, aconchego. Poder chegar para cada marca e para cada público da forma mais possível, bonita e acessível”, diz.
As ações da Mobly são negociadas na bolsa de valores por cerca de R$ 1,05 na manhã desta segunda-feira (19). O papel vem acumulando perdas importantes desde o começo do ano, que já somam mais de 30% de baixa, de acordo com dados da B3.
O movimento de desvalorização se intensificou nos últimos meses com o vai e vem no M&A da companhia. Na semana passada, os fundadores da Tok & Stok enviaram um comunicado à B3 solicitando a revogação do pedido de OPA (Oferta Pública de Aquisição) das ações na bolsa de valores.
A decisão interrompe temporariamente a ofensiva da família Dubrule, que tenta reassumir o comando da varejista.
Segundo a Mobly, foram identificados desembolsos mensais recorrentes para custeio de benefícios médicos a quase 30 pessoas.
