📈 Os credores da Light (LIGT3) decidiram suspender a assembleia que ocorreria nesta quinta-feira (25) para discutir o plano de recuperação judicial da companhia.
A retomada das discussões está marcada para o dia 29 de maio, conforme fontes relataram à Reuters.
O pedido de adiamento partiu dos debenturistas, que alegaram não ter tido tempo suficiente para analisar a versão atualizada do plano de recuperação judicial, informou uma fonte próxima ao assunto.
Antes da assembleia, a Light já havia fechado acordos com uma parte significativa de seus credores, incluindo debenturistas e bancos, com o objetivo de obter a aprovação do plano.
Apesar do adiamento, uma fonte próxima à companhia expressou confiança, afirmando que as negociações estão "bastante encaminhadas" para um acordo.
💲 O plano de recuperação propõe uma série de medidas para reestruturar financeiramente o grupo Light, que entrou em recuperação judicial no ano passado com uma dívida de R$ 11 bilhões.
Entre as medidas previstas, está uma capitalização de até R$ 1,5 bilhão, sendo R$ 1 bilhão proveniente dos acionistas de referência: Nelson Tanure, Ronaldo Cezar Coelho e Carlos Alberto Sicupira.
Além disso, o plano contempla a conversão de parte dos créditos em ações, por meio de debêntures conversíveis, e o pagamento integral aos credores com créditos de até R$ 30 mil, entre outras iniciativas.
A Light enfrenta um grave desequilíbrio financeiro em sua distribuidora de energia, responsável por atender consumidores em mais de 30 municípios do Rio de Janeiro.
🔋 A concessionária fluminense enfrenta desafios como a perda expressiva de receita devido a furtos de energia e inadimplência, em uma área de concessão marcada por cerca de 250 "áreas com severas restrições operativas".
O novo plano prevê o aporte de recursos da empresa mediante aumento de capital e a capitalização de determinados créditos.
Os acordos incluem um pagamento de aproximadamente R$ 800 milhões aos bancos Itaú, Santander, Bradesco e Citi, principais credores da empresa.
