Magazine Luiza (MGLU3) propõe grupamento de ações
O principal objetivo do grupamento é a redução da volatilidade das ações, destacou a varejista.
📊 O Magazine Luiza (MGLU3) registrou um lucro líquido ajustado de R$ 101,5 milhões no quarto trimestre de 2023, revertendo um prejuízo líquido ajustado anterior de R$ 15,2 milhões entre outubro e dezembro de 2022.
Sem ajustes, o lucro foi de R$ 212,2 milhões, revertendo um prejuízo de R$ 35,9 milhões no mesmo período do ano anterior.
Vanessa Papini Rossini, diretora-adjunta de relações com investidores, enfatizou que o quarto trimestre foi um momento de "virada" para a empresa, com o retorno do lucro e a melhoria das margens, mesmo excluindo os efeitos não-recorrentes.
O destaque ficou para o aumento da rentabilidade e do lucro, apesar das taxas de juros elevadas.
A última vez que a empresa registrou um resultado recorrente positivo foi no terceiro trimestre de 2021.
Um dos principais fatores não-recorrentes foi a reversão de créditos tributários que impactaram positivamente o lucro contábil.
📈 O Ebitda ajustado foi de R$ 756,5 milhões, um aumento de 12,3% em comparação com o mesmo trimestre de 2022.
A margem Ebitda ajustada subiu 1,2 ponto percentual, chegando a 7,2%, o melhor resultado em um trimestre nos últimos três anos.
A empresa também registrou um avanço na margem bruta, de 27,8% para 30,3%, e uma receita líquida de R$ 10,5 bilhões, representando uma queda de 5,5%.
Rossini atribuiu a melhora da margem bruta ao segmento de serviços de marketplace e à melhoria na margem das mercadorias. A Black Friday foi destacada como a mais rentável da história da empresa.
Esses resultados indicam uma retomada significativa para o Magazine Luiza, refletindo uma estratégia bem-sucedida de melhoria da rentabilidade e da eficiência operacional.
O principal objetivo do grupamento é a redução da volatilidade das ações, destacou a varejista.
Durante a teleconferência com analistas, Trajano destacou o potencial de melhoria para frente.