Super Quarta: Ibovespa dispara e bate 146 mil pontos em dia decisivo para juros
Casas Bahia, Azul e JHSF lideram altas em dia de definição das taxas de juros.
No dia seguinte que o Copom decidiu manter a Selic em 15% ao ano, o Ibovespa (IBOV) opera em baixa nesta quinta-feira (18). O índice da B3 recua cerca de 0,2%, para 145.250, abaixo do patamar histórico de 146 mil pontos registrado na véspera.
O índice negativo é puxado por um grupo de açoes que caem na média de 2,5% no dia, caso de Casas Bahia (BHIA3), Usiminas (USIM5), Vamos (VAMO3) e Raízen (RAIZ4). Entre as mais negociadas da bolsa, o Bradesco (BBDC4) lidera as baixas, com queda de 1,1% no pregão.
Na ponta positiva, Natura (NATU3) absorve parte das quedas, já que cresce mais de 11% no pregao, para perto dos R$ 10. A empresa anunciou um acordo para a venda da Avon International, o que tem sido visto com bons olhos pelos investidores.
As ações do Banco do Brasil (BBAS3) também estão no pódio das altas do dia, com avanço de 2,1%, para R$ 22,35. O banco público goza de uma valorização pautada no novo relatório do Citi, que fixa recomendação de compra para os papéis e eleva o preço-alvo para R$ 28.
Outros índices da B3 também operam no campo negativo, caso do IFIX, de fundos imobiliários, que recua 0,15% no dia, para 3.560. Já o IDIV, de dividendos, caiu 0,3%, para abaixo de 10,500.
O dólar dos Estados Unidos opera perto da estabilidade, aos R$ 5,30 na cotação oficial, mas em alguns momento alcançou os R$ 5,28. A versão turismo recua 0,11% e é negociada a R$ 5,50, de acordo com dados do Banco Central.
Ao contrário da bolsa brasileira, as ações norte-americanas operam com forte alta depois que o Federal Reserve decidiu cortar a taxa de juros no país em 0,25%. Com isso, o indicador fica no patamar entre 4% e 4,25% nos EUA.
O índice de Nasdaq foi o que operou com o melhor desempenho durante a manhã, com alta superior a 1%. O S&P 500 valoriza 0,6%, enquanto Dow Jones e NYSE avançam cerca de 0,3% no dia.
O euro cai 0,5% frente ao real brasileiro, cotado em R$ 6,24, enquanto o peso argentino continua sua trajetória de desvalorização. A moeda do país vizinho perde 0,2%, com cada real valendo 278 pesos.
Casas Bahia, Azul e JHSF lideram altas em dia de definição das taxas de juros.
Os papéis da Casas Bahia (BHIA3) chegaram a disparar até 27% durante o dia e encerraram com valorização de 19,77%, cotados a R$ 5,15.