Anatel notifica operadoras para que liberem acesso à rede social X

Foram cerca de 30 dias de bloqueio.

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Publicado em 09/10/2024 às 12:31h - Atualizado 6 meses atrás Publicado em 09/10/2024 às 12:31h Atualizado 6 meses atrás por Elanny Vlaxio
O X precisou atender a diversas exigências do STF  (Imagem: Shutterstock)

A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) começou, nesta quarta-feira (9), a notificar as operadoras de telefonia para desbloquear o acesso ao Twitter, agora chamado de X, após decisão do STF (Supremo Tribunal Federal).

🗣️ “Caberá a cada uma das prestadoras tomar as providências técnicas necessárias para implementar essa ordem judicial", disse a empresa por meio de nota. A agência informou ainda que o prazo para o desbloqueio do X vai depender de cada operadora de telefonia.

X comemora desbloqueio

Mais cedo, em comunicado oficial, o X expressou satisfação com o desbloqueio no Brasil e reiterou seu compromisso com a liberdade de expressão, desde que respeitada a legislação brasileira.

💬 "X tem orgulho de retornar ao Brasil. Dar acesso a dezenas de milhões de brasileiros à nossa indispensável plataforma foi fundamental em todo esse processo. Continuaremos a defender a liberdade de expressão, dentro dos limites da lei, em todos os lugares onde operamos."

O X foi bloqueado no Brasil em 31 de agosto por decisão de Moraes, após a empresa não cumprir um prazo para indicar um representante legal no país. A decisão veio depois que a plataforma anunciou o fechamento de seu escritório no Brasil, em desacordo com as determinações do ministro.

Leia também: O X (Twitter) voltou! Após bloqueio de mais de 30 dias, rede social é liberada

🙅 A rede social desobedeceu a ordem judicial de Moraes e foi criticado por Elon Musk, que comparou o ministro a vilões de filmes. Logo depois, a decisão de desbloquear a rede social veio após a empresa se comprometer a cumprir as determinações judiciais e com o aval da PGR (Procuradoria-Geral da República).

Para ser liberado, o X precisou atender a diversas exigências do STF, incluindo a indicação de um representante legal, o bloqueio de perfis e o pagamento de uma multa de R$ 28,6 milhões, que por erro ainda foi depositada em uma conta bancária incorreta.