Ambipar (AMBP3) aprova plano de recuperação judicial e leva proposta à Justiça

O plano já foi apresentado nos autos do processo de recuperação judicial do Grupo Ambipar.

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Publicado em 22/12/2025 às 07:51h - Atualizado 1 minuto atrás Publicado em 22/12/2025 às 07:51h Atualizado 1 minuto atrás por Elanny Vlaxio
A decisão foi tomada em reunião realizada na sexta-feira  (Imagem: Shutterstock)
A decisão foi tomada em reunião realizada na sexta-feira (Imagem: Shutterstock)
💲 A  Ambipar (AMBP3) informou ao mercado que seu Conselho de Administração aprovou os termos e condições do Plano de Recuperação Judicial da companhia e de suas afiliadas, incluindo a Environmental ESG Participações S.A., e encaminhou a proposta à Justiça. A decisão foi tomada em reunião realizada na sexta-feira (19) e comunicada por meio de fato relevante. 
Segundo a companhia, o plano já foi apresentado nos autos do processo de recuperação judicial do Grupo Ambipar, que tramita na 3ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. O documento estabelece as principais medidas propostas para a superação da atual situação econômico-financeira do grupo e para a preservação de suas atividades. 
O Plano de Recuperação Judicial foi estruturado em conjunto com assessorias financeira e jurídica e tem como objetivo cumprir a função social da empresa. Entre os pontos destacados estão a manutenção da prestação de serviços com a qualidade habitual, a preservação dos postos de trabalho e o desenvolvimento da força de trabalho do grupo. 
💰 A Ambipar ressaltou ainda que, até a submissão do plano à assembleia geral de credores, o conteúdo poderá passar por ajustes em função de negociações com os diferentes stakeholders envolvidos. Eventuais alterações serão comunicadas ao mercado conforme previsto na legislação. 
Paralelamente, a empresa também recebeu notificação da B3 sobre o descumprimento do patamar mínimo de cotação de suas ações ordinárias. Segundo a bolsa, os papéis da companhia permanecem negociados abaixo de R$ 1,00 por ação desde 7 de outubro de 2025, o que exige a divulgação dos procedimentos e do cronograma para reenquadramento até 3 de junho de 2026.
💲 No comunicado, a administração afirmou que acompanha continuamente a cotação das ações e avalia alternativas para restabelecer o valor mínimo exigido, respeitando o cronograma indicado pela B3. Entre as medidas em análise está a eventual realização de grupamento de ações.