Agibank tem alta de 154,5%, com R$ 225 milhões no 2º trimestre

O Agibank anunciou um lucro líquido de R$ 225 milhões no segundo trimestre, representando um crescimento de 4,4% em relação ao trimestre anterior e um expressivo aumento de 154,5% na comparação com o mesmo período do ano passado. O ROAE (retorno sobre o patrimônio líquido) do banco nos últimos 12 meses foi de 47,2%. 

📈 O forte desempenho do banco foi impulsionado pelo crescimento de 53% da carteira de crédito, que atingiu R$ 19,1 bilhões. Essa expansão levou a um aumento de 39% na margem financeira, alcançando R$ 1,014 bilhão no critério líquido. A receita de serviços também contribuiu para os bons resultados, crescendo 112,8% e atingindo R$ 95,7 milhões.

Por outro lado, o banco registrou uma queda de 1,2 ponto porcentual no índice de inadimplência de sua carteira, que se situou em 3,3% no final do primeiro semestre. Apesar da melhora, as despesas com provisões para inadimplência aumentaram 43,6% na comparação anual, alcançando R$ 263 milhões. O índice de cobertura para atrasos também apresentou crescimento, subindo 20,7 pontos porcentuais e atingindo 142,1%.

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👩 Além disso, a base de clientes da empresa cresceu 6,8% no trimestre e 24,3% em um ano, atingindo 4,934 milhões. Os clientes ativos também apresentaram crescimento, com alta de 11,3% no trimestre e 40,6% no ano, totalizando 3,197 milhões. A rede de lojas do banco expandiu 7,0% em um ano, chegando a 944 unidades.

No 2T24, a companhia registrou receitas totais de R$ 1,743 bilhão, representando um crescimento de 3,9% em relação ao trimestre anterior e de 42,1% na comparação anual. As receitas de serviços, apesar de terem registrado um crescimento anual de 112,8%, apresentaram uma queda de 15,1% no trimestre. As despesas administrativas do banco também apresentaram crescimento, com expansões de 7,0% no trimestre e 29,1% no ano, totalizando R$ 560,8 milhões.

🤝 Vale citar que o Agibank fechou dois acordos de intenção de funding de longo prazo em 2024. Em maio, o banco anunciou um acordo com um banco global de renome, com um volume de até US$ 8,0 bilhões. Em julho, foi a vez de um acordo com o Citi, no valor de até US$ 7,4 bilhões.