Embraer (EMBR3): Eve prevê produção do 1º ‘carro voador’ ainda este ano
O foco é produzir um veículo real, que será usado para futuros testes e certificação junto à ANAC.
✈️ A aeronave modelo E-Freighter E190F produzida pela Embraer (EMBR3) recebeu certificação da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês), conforme comunicado divulgado nesta quinta-feira (10).
Um fato curioso é que, inicialmente, esse tipo de jato era de transporte de passageiros, mas foi convertido pela empresa brasileira em aeronaves para cargas de mercadorias.
Em julho de 2024, o E-Freighter foi certificado pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), e a certificação da Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA) está prevista até o fim do ano.
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O jato foi desenvolvido para preencher uma lacuna no mercado de transporte aéreo de cargas, se tornando uma alternativa de substituição de aeronaves mais antigas e menos eficientes.
"A certificação da FAA é um marco importante do nosso programa de conversão para jatos cargueiros e estamos entusiasmados com a entrada nesse mercado. Trabalharemos para atender à necessidade global por entregas mais ágeis, tanto em áreas metropolitanas quanto nas demais regiões", afirma Martyn Holmes, diretor comercial da Embraer.
📦 O programa E190F foi lançado em maio de 2022 e projetado para atender às operações e demandas dinâmicas do e-commerce (comércio eletrônico), que exigem entregas mais ágeis e descentralizadas.
O E-Freighter realizou o seu voo inaugural em abril e sua primeira exibição pública ocorreu em julho, durante o Farnborough Airshow.
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Os E-Jets cargueiros terão capacidade 40% maior de volume e três vezes mais alcance quando comparados a turboélices de carga de maior porte, além de custos operacionais até 30% menores do que aeronaves narrowbodies (modelos estreitos).
Combinando os compartimentos de carga inferior e superior, a carga útil estrutural máxima do E190F é de 13.150 kg, segundo a Embraer.
O foco é produzir um veículo real, que será usado para futuros testes e certificação junto à ANAC.
A carteira de pedidos firmes atingiu o maior nível em sete anos, totalizando US$ 21,1 bilhões no final de março.