VOO, QQQ, SOXX ou MAGS: Qual ETF americano se valoriza mais com Nvidia?
Fabricante de semicondutores utilizados em projetos de inteligência artificial já vale US$ 4 trilhões.
Enquanto o Ibovespa acaba de entrar em uma espiral de pressão, com a maioria das ações brasileiras pressionada pela taxação de 50% anunciada por Donald Trump contra o Brasil, quem investe no exterior observa os principais índices americanos, como S&P 500 e Nasdaq-100 renovando recordes. Só que dá para melhorar isso.
Afinal de contas, alguns ETFs americanos estão conseguindo entregar resultados melhores que investimentos dominantes nas carteiras de brasileiros que já se aventuram na dolarização de parte de seu patrimônio.
Conforme apuração do Investidor10, ao menos 3 ETFs americanos que investem apenas nas maiores empresas dos Estados Unidos, deixando de lado as small caps, tem conseguido superar nos últimos cinco anos o desempenho dos famosos Vanguard S&P 500 ETF (VOO) e Invesco QQQ Trust (QQQ), que renderam +53% +61%, respectivamente.
O primeiro investimento que bateu os ETFs já queridinhos dos brasileiros foi o Invesco S&P 500 Momentum ETF (SPMO), com valorização de +84%, cujo foco é aplicar o dinheiro dos cotistas apenas nos nomes das 500 maiores empresas dos EUA com alta pontuação em momentum.
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Na sequência, o Invesco S&P 500 High Beta ETF (SPHB), que inclui as 100 principais ações do S&P 500 com o maior beta, ou sensibilidade de preço aos movimentos do mercado, entregou ganho de capital de +88% nos últimos cinco anos.
Por fim, o iShares Russell Top 200 Growth ETF (IWY) teve variação positiva em +64% de suas cotas no período, somente ao acompanhar o índice Russell, que inclui as maiores empresas americanas que devem crescer em um ritmo acima da tendência.
Embora retornos passados não garantam retornos futuros, esses ETFs americanos focados apenas em grandes empresas confirmam a narrativa em Wall Street de que as small caps ainda sofrem com o ambiente de juros elevados nos EUA, enquanto as gigantes da bolsa americana ainda conseguem crescer.
O caso mais emblemático recente foi a fabricante de chips Nvidia (NVDA) ter superado o valor de mercado de US$ 4 trilhões, com impulso da inteligência artificial. Ainda que os fundos de índice listados VOO e QQQ também tenham exposição à empresa, sua representação acaba sendo inferior na comparação com os ETFs puros de large caps mencionados na matéria.
Fabricante de semicondutores utilizados em projetos de inteligência artificial já vale US$ 4 trilhões.
Valorização das empresas brasileiras na moeda americana é de +34,45% neste ano, apenas abaixo de +66,46% em 2016.