Acionistas da Cielo (CIEL3) rejeitam nova avaliação de ações para OPA

A determinação dos acionistas da Cielo de não exigir o segundo laudo foi divulgada em comunicado oficial pela companhia.

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Publicado em 23/04/2024 às 19:57h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 23/04/2024 às 19:57h Atualizado 3 meses atrás por Matheus Rodrigues

📈 Na tarde desta terça-feira (23), os acionistas da Cielo (CIEL3) deliberaram sobre a exigência de um segundo laudo de avaliação dos papéis da companhia, no contexto da oferta pública de aquisição de ações (OPA) apresentada pelo Bradesco (BBDC4) e pelo Banco do Brasil (BBAS3).

Em uma decisão que reverbera no mercado financeiro, os investidores votaram pela rejeição da demanda, abrindo assim, perspectivas para o avanço do processo de fechamento de capital da renomada empresa de adquirência.

A determinação dos acionistas da Cielo de não exigir o segundo laudo foi divulgada em comunicado oficial pela companhia.

Nesse sentido, a empresa ressaltou que tal decisão satisfez uma das condições suspensivas da obrigação dos ofertantes de elevar o preço da OPA, caso esta venha a ser efetivamente lançada.

Contudo, a obrigatoriedade de aumento de preço permanece condicionada ao integral cumprimento das obrigações assumidas pelo grupo de acionistas minoritários que se comprometeram a apoiar a possível OPA.

Vale ressaltar que os controladores da Cielo inicialmente ofereceram o valor de R$ 5,35 por ação em circulação da empresa.

Entretanto, em um gesto de flexibilidade, eles aceitaram recentemente elevar o preço da oferta para R$ 5,60, em meio às negociações em curso.

O desfecho da assembleia dos acionistas é observado atentamente pelo mercado, considerando que a Cielo é uma das principais empresas de meio de pagamentos do país.

Ademais, a postura das gestoras de recursos, incluindo Encore, Clave, XP, AZ Quest, Vinland Capital e Absolute, que detêm cerca de 7% das ações da companhia, em apoiar os controladores, adiciona uma camada de complexidade ao processo em curso.

📊 Com a rejeição da exigência do segundo laudo, o futuro da Cielo segue em pauta, com investidores e analistas atentos aos próximos desdobramentos, em um cenário de transformações no mercado de pagamentos e de significativas movimentações corporativas.