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Enquanto 12 ações brasileiras mais que dobraram de valor em 2025, outras 11 ações estão caindo mais de 50% no ano na B3.
📉 De acordo com levantamento da Elos Ayta Consultoria, a PDG Realty (PDGR3) lidera as perdas, com uma desvalorização acumulada de 96,8% até o fechamento de segunda-feira (6).
Não à toa, a incorporadora agrupou as suas ações em fevereiro deste ano e já propôs outro grupamento para tentar sair do grupo das penny stocks (ações que valem centavos) da B3. A ideia é agrupar 200 ações em um único papel e deve ser avaliada pelos acionistas da PDG na próxima segunda-feira (13).
📊 Logo depois, vem a Ambipar (AMBP3). A companhia apresentou a maior alta da bolsa em 2024, ao subir 700%. Mas, neste ano, já sofreu uma desvalorização de 93,0% até segunda-feira (6).
A mudança repentina se deve a dúvidas sobre a saúde financeira da empresa. Isso porque a Ambipar pediu proteção contra credores na justiça, indicando que pode entrar em recuperação judicial. Depois disso, o ex-CFO da empresa ainda teve uma reunião com a CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
A lista das maiores baixas do ano na B3 ainda conta com nomes bem conhecidos dos investidores, como Oi (OIBR3), Gol (GOLL54), Azul (AZUL4) e Raízen (RAIZ4) -empresas que também apresentam desafios, financeiras e operacionais, no momento.
O curioso, segundo o CEO da Elos Ayta Consultoria, Einar Rivero, é que as ações que mais caem no ano na B3 continuam chamando a atenção dos investidores. Por isso, chegam a movimentar milhões de reais por dia.
A Azul, por exemplo, apresenta um volume médio diário de negociação de R$ 64 milhões, até segunda-feira (6). Já a Raízen tem movimentado cerca de R$ 32,8 milhões por dia e a Ambipar, R$ 15,9 milhões.
💲 Ou seja, "são papéis com liquidez diária e não casos isolados de baixa negociação", segundo Einar Rivero.
Para ele, os dados mostram que "a deterioração de valor não está associada à falta de liquidez, mas sim a uma reprecificação estrutural dos ativos".
"Quando observamos ações com perdas superiores a 50% e que ainda assim apresentam m presença diária no pregão, estamos diante de movimentos de mercado que refletem desconfiança estrutural dos investidores em relação aos fundamentos das empresas", explicou o CEO da Elos Ayta Consultoria.
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