Vivara (VIVA3) inaugura 8 novas lojas em março
ACompanhia encerra o mês de março com 406 operações.
📉 A Vivara (VIVA3) enfrenta uma onda de mudanças em sua alta gestão, que tem afetado a percepção de risco das suas ações, as quais já acumulam uma queda de mais de 36% em 2024.
A mais recente alteração na equipe foi a renúncia de Marina Kaufman, Diretora de Marketing e Recursos Humanos e filha do Presidente do Conselho, Nelson Kaufman.
Ela continuará atuando no Conselho de Administração, numa decisão que a empresa descreve como parte do processo de profissionalização.
A reunião do conselho que oficializou a saída de Marina também aprovou a nomeação de três novos diretores estatutários: Leonardo Bichara para Marketing, Icaro Borrello para um cargo ainda sem designação específica, e Gianpiero Sperati para Recursos Humanos.
A rotatividade em cargos chave na empresa não é novidade, visto que, desde o final do último ano, outros quatro executivos de alto nível deixaram seus postos, deixando pendentes ainda as posições de Diretor Financeiro e de Produto.
O Bradesco BBI, em relatório, expressou a expectativa de que esses cargos sejam preenchidos até o terceiro trimestre de 2024.
Apesar dessas mudanças frequentes poderem complicar a execução e operação da empresa, o Bradesco BBI destaca que os fundamentos de premium da Vivara ainda estão sólidos.
No entanto, adverte que a alta rotatividade eleva o risco de uma potencial deterioração desses fundamentos.
📊 Atualmente, as ações da Vivara estão sendo negociadas a um múltiplo P/L de 10 vezes para 2025, alinhado com a Lojas Renner (LREN3) e com um desconto de 10% em comparação ao combinado de Arezzo (ARZZ3) e Grupo Soma (SOMA3).
O Bradesco BBI mantém a recomendação outperform para a Vivara, com um preço-alvo de R$ 31, apontando que o atual valuation incorpora uma deterioração significativa dos fundamentos, considerada pelo banco como injustificada.
Porém, a consistência nos resultados futuros será crucial para mitigar essas preocupações.
ACompanhia encerra o mês de março com 406 operações.
A decisão acontece dias após Kaufman aumentar sua participação para mais de 26% de ações ordinárias da Vivara.