Vibra (VBBR3) aprova a 8ª emissão de debêntures, veja valor

A emissão será realizada em uma única série.

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Publicado em 25/10/2024 às 14:54h - Atualizado 26 dias atrás Publicado em 25/10/2024 às 14:54h Atualizado 26 dias atrás por Elanny Vlaxio
As debêntures terão um prazo de vencimento de 86 meses (Imagem: Shutterstock)

💰 A Vibra Energia (VBBR3) autorizou nesta sexta-feira (25) a emissão de um novo lote de debêntures, no valor total de R$ 2 bilhões. Essa oitava emissão de debêntures simples e não conversíveis em ações, classificada como quirografária, será realizada em uma única série.

As debêntures terão um prazo de vencimento de 86 meses a partir da data de sua emissão. Segundo o comunicado, os recursos obtidos com essa emissão serão destinados ao fortalecimento do capital de giro da empresa e a outras finalidades corporativas.

Como foi o último resultado da empresa?

A Vibra Energia apresentou um resultado líquido de R$ 867 milhões no segundo trimestre, demonstrando um crescimento expressivo de 551,9% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Esse desempenho superou as expectativas do mercado. De acordo com dados da LSEG, a estimativa média dos analistas para o lucro da Vibra Energia no segundo trimestre era de R$ 659,4 milhões.

💲Comparado ao trimestre precedente, a empresa registrou um crescimento de 9,9% em seus resultados. Esse desempenho positivo foi impulsionado, principalmente, pelos resultados operacionais do período, que foram beneficiados pelo anúncio de aproximadamente R$ 500 milhões em JCP (Juros sobre Capital Próprio).

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Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado, um indicador de geração de caixa, apresentou um crescimento de 70,3% na comparação anual, alcançando R$ 1,55 bilhão.“Esse resultado inclui ganhos não recorrentes com vendas de imóveis (R$ 107 milhões) e recuperação tributária (R$ 65 milhões)”, afirmou a empresa em relatório de resultados.

🤑 Excluindo os efeitos mencionados, o Ebitda ajustado recorrente da Vibra atingiu R$ 1,38 bilhão no período. A companhia também reportou uma redução de 2,3% no volume de vendas em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, porém, houve um crescimento de 2,6% em relação ao trimestre imediatamente anterior.

O crescimento trimestral foi impulsionado principalmente pelo aumento nas vendas de diesel, gasolina e lubrificantes, que registraram expansões de 10,1%, 1,4% e 14,2%, respectivamente. Por outro lado, a redução nos volumes de óleo combustível (-18,1%), coque (-81,8%), etanol (-2,8%) e combustível para aviação (-4,9%) atenuou esse crescimento.