VC acelera e startups brasileiras levantam US$ 366 mi em abril

Números de abril são maiores que mês e ano anteriores

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Publicado em 07/05/2024 às 15:19h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 07/05/2024 às 15:19h Atualizado 3 meses atrás por Wesley Santana
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🚀 As startups brasileiras tiveram um mês de abril relativamente melhor, segundo informações da plataforma Sling Hub.

As empresas de tecnologia conseguiram levantar US$ 366 milhões no período, uma alta de 48% em relação a março. Nos quatro primeiros meses do ano, as captações via Venture Capital somaram US$ 721 milhões.

Ao todo, foram 57 rodadas de investimentos, que geraram um cheque médio de US$ 2,9 milhões. A maioria dos aportes foram direcionados às empresas em estágio inicial, na chamada rodada pré-seed.

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O principal destaque do mês foi a captação da fintech paulistana QI Tech, que levantou US$ 50 milhões e alcançou o status de unicórnio. O aporte foi uma extensão de uma rodada já feita anteriormente e deu à empresa um valor de mercado próximo de US$ 1,5 bilhão.

A fintech processa mais de R$ 1 bilhão por mês nas 240 mil operações que faz em média, conforme último balanço divulgado. Em seu portfólio tem marcas como Shopee, 99, Vivo e QuintoAndar.

Quando considerado o cenário da América Latina, os aportes chegaram a US$ 660 milhões, apontando também uma alta em relação ao mês anterior, de 56%. Startups brasileiras, argentinas, chilenas e mexicanas fizeram 88 rodadas de investimentos.

Como já acontece há muito anos, as fintechs lideram a procura dos investidores, sendo responsáveis desta vez por 22 aportes. Na sequência, aparecem as energytechs e as cleantechs, que movimentaram juntas US$ 167 milhões.

40% sem investimentos

No mês passado, um estudo feito pelo MIT Technology Review, em parceria com o Google Cloud mostrou que 41% das startups brasileiras não recebem investimentos. Além disso, obter recursos financeiros foi a dificuldade mais citada pelos fundadores de empresas da área de tecnologia.

O cenário é um pouco mais desafiador para as empresas que operam no chamado Saas (software as a servisse), que foram a maioria das respondentes do levantamento Startups Mindscape 2024. Um terço dos 100 fundadores ouvidos disseram que tiveram dificuldades em ter acesso a uma rede de contatos que facilitasse a conexão com investidores.