Vale (VALE3) e BHP encerram processo de recuperação judicial da Samarco
O caso estava em curso desde a crise gerada pelo rompimento da barragem de Fundão, em novembro de 2015, em Mariana (MG).
A Vale (VALE3) vai vender uma fatia da sua operação na Indonésia, a PTVI (PT Vale Indonesia Tbk). Com isso, receberá aproximadamente US$ 160 milhões. Isto é, cerca de R$ 796 milhões, na cotação atual.
🤝 Em comunicado publicado nesta segunda-feira (26), a mineradora brasileira disse que a Vale Canada Limited assinou um acordo definitivo com a PT Mineral Industri Indonesia e a Sumitomo Metal Mining Co. sobre uma obrigação de desinvestimento da PT Vale Indonesia Tbk.
"A transação cumpre as obrigações de desinvestimento da Indonésia e satisfaz uma condição fundamental para que a PTVI prolongue a vida útil de sua licença de mineração por meio da emissão de uma Licença Especial de Negócios de Mineração", declarou.
A obrigação de desinvestimento foi firmada em 2014, quando o governo da Indonésia impôs certas condições para a renovação da licença de mineração da operação da Vale. Uma das exigências era de que a companhia vendesse parte de suas ações para investidores locais. O objetivo do governo era de que a mineradora tivessem pelo menos 40% de suas ações detidas por investidores locais na Bolsa de Valores da Indonésia.
Leia também: Vale (VALE3) altera data para assembleia com acionistas
💲 O desinvestimento da Vale na Indonésia deve ser concluído antes do final de 2024, após o cumprimento das condições habituais de fechamento. O pagamento ocorrerá depois disso.
Mesmo assim, a Vale pretende manter uma "exposição econômica significativa à PTVI como uma joint venture não operada e continuará a fornecer uma governança forte por meio do Conselho de Comissários".
A expectativa é de que a participação da Vale Canada Limited na mineradora indonésia caia dos atuais 43,79% para 33,9% com a transação. Veja como ficará o controle da PTVI, segundo a Vale:
"A Vale segue firme em seu compromisso com as crescentes oportunidades regionais para a produção responsável de níquel, cobre e outros metais de baixo carbono críticos para a transição energética", afirmou.
O caso estava em curso desde a crise gerada pelo rompimento da barragem de Fundão, em novembro de 2015, em Mariana (MG).
AGU diz que Vale extraiu minério de forma irregular na mina do Tamanduá, em Minas Gerais.