Ibovespa escorrega quase 1% e acompanha sacode das ações tech nos EUA
Dólar perde força ao longo do dia e cai para R$ 5,86 à medida que Federal Reserve traça impactos da guerra comercial
O processo de sucessão da Vale (VALE3) seguiu as regras de governança da empresa e não apresenta evidências de conflitos de interesse ou divulgação indevida de informações. A conclusão é da TozziniFreire Advogados, que fez uma apuração independente do processo.
🔎 A Vale informou sobre a conclusão dos trabalhos de apuração da TozziniFreire Advogados nesta sexta-feira (28). De acordo com a companhia, a apuração verificou os fatos relacionados ao referido processo sucessório, com base em entrevistas, dados, documentações internas e outros registros coletados até 31 de março de 2024. Além disso, considerou a conformidade do trabalho com as melhores práticas de governança.
"A conclusão de TozziniFreire, apresentada nesta data ao Conselho de Administração da Vale, foi de que a governança da Companhia foi respeitada conforme competências previstas no Estatuto Social, nas políticas e nos regimentos internos, no que diz respeito aos procedimentos adotados para deliberação sobre o processo sucessório do Presidente", comunicou.
Leia também: Vale (VALE3) vende fatia de operação na Indonésia por US$ 155 milhões
Ainda segundo a Vale, "não foram identificadas evidências de atos praticados em conflito de interesse e/ou de autoria de divulgações indevidas de informações da Companhia".
A Vale deu início a uma apuração sobre a conformidade do seu processo sucessório depois que José Luciano Penido renunciou ao cargo de conselheiro independente da Vale em março, dizendo que a escolha do próximo presidente da companhia vinha sendo conduzida de forma manipulada, sem atender ao melhor interesse da empresa, sob influência política.
📆 O processo sucessório da Vale se arrasta desde o início do ano. O mandato do atual CEO, Eduardo Bartolomeo, acabaria em 26 de maio, mas foi renovado até 31 de dezembro para que a companhia tivesse mais tempo para escolher o próximo presidente.
As incertezas sobre o comando da Vale começaram depois que o governo federal tentou emplacar o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega para o cargo. A possibilidade foi descartada diante da reação negativa do mercado. O Conselho de Administração da Vale, no entanto, não chegou a um acordo sobre a sucessão. Por isso, contratou uma consultoria para apresentar uma lista tríplice de candidatos.
A consultoria Russell Reynolds foi contratada com esse objetivo no fim de maio e deve apresentar a lista tríplice até setembro. Com isso, o novo presidente da Vale deve ser escolhido no início de dezembro para tomar posse em 1º de janeiro. Os prazos foram estipulados pela companhia.
Dólar perde força ao longo do dia e cai para R$ 5,86 à medida que Federal Reserve traça impactos da guerra comercial
Com produção e preços menores, analistas projetam recuo do Ebitda no trimestre.