2025 é o ano do ouro caro e do dólar barato; saiba o pódio dos investimentos
Metal precioso se valoriza quase +30% no ano, ao passo que o dólar tem a maior queda anual desde 2016.
Nos últimos anos, diversas empresas passaram a aceitar criptomoedas como forma de pagamento. No entanto, grande parte dos usuários ainda sentia falta de pagar alguns tipos de produtos ou serviços específicos com esses tokens.
Pelo menos para viajar a coisa parece estar mudando no Brasil. A partir de agora, os turistas poderão reservar passagens aéreas e pagar com diversas criptomoedas, como Bitcoin (BTC) e Tether (USDT).
A possibilidade é fruto de uma parceria entre a Aerodex e a Foxbit, que oferecem uma plataforma para emissão de bilhetes aéreos com pagamento em criptos. Depois de escolher a passagem, já no carrinho de compras, os usuários poderão selecionar criptomoedas como método de pagamento e optar entre as disponíveis na lista.
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O grande diferencial é que o pagamento é feito direto em criptos, sem necessidade de conversão para o real, como acontece normalmente. A solução foi viabilizada pela Foxbit Pay, um sistema de pagamento da exchange.
O serviço é ainda mais conveniente para aqueles consumidores que mantêm stablecoins na carteira, dada a baixa volatilidade do ativo. Desta forma, é possível escolher entre os tokens que seguem o dólar norte-americano para quitar a conta, por exemplo.
Essa e outras novidades foram divulgadas no Blockchain.Rio, um evento do mundo da criptografia realizado na cidade maravilhosa na semana passada. Um dos temas mais discutidos foi a regulamentação das criptomoedas no Brasil e no mundo, assunto que está na pauta de diversas casas legislativas.
Diversas autoridades do segmento compareceram ao evento, caso do vice-presidente da Circle, Daniel Mangabeira, emissora da stablecoin dólar digital. Ele destacou que o Brasil tem potencial de se tornar referência global quando o assunto é finanças digitais.
“As tecnologias estão ao nosso alcance há algum tempo, mas agora estamos vendo uma adoção institucionalizada e com um respaldo regulatório mais forte”, disse. “É um movimento que caminha de um sistema fechado para um sistema mais interoperável, eficiente e transparente”, continuou.
“O Brasil, não só em termos de adoção, é um mercado muito importante. Há muitos usuários que buscam fugir da volatilidade do mundo real e temos estruturas regulatórias que começam a ser levantadas. Temos um debate profícuo de regulações secundárias”, ressaltou.
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