Usiminas (USIM5) cai forte na B3 após resultado do 1º trimestre
O lucro líquido da companhia caiu 93% na comparação com o mesmo período de 2023, afetado pelos preços do minério de ferro.
💲 A Usiminas (USIM5) registrou um prejuízo líquido de R$ 99,7 milhões no segundo trimestre de 2024 (2T24), revertendo o lucro de R$ 287,3 milhões registrado no mesmo período do ano anterior.
Este resultado reflete variações nas receitas, despesas operacionais e perdas cambiais significativas.
No Ebitda ajustado, a companhia apresentou R$ 247,2 milhões, uma queda de 33% em relação ao 2T23.
Essa redução foi impactada pelo aumento no custo dos produtos vendidos e mudanças nas receitas e despesas operacionais. A margem Ebitda ajustada também diminuiu de 5% para 4% no comparativo anual.
A receita líquida da Usiminas foi de R$ 6,3 bilhões, uma redução de 8% em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior.
Este declínio deve-se a uma queda de 5% nas vendas no mercado interno e de 19% no mercado externo.
A desaceleração econômica global, que afetou a demanda por aço, aliada à competição internacional e uma possível sobreoferta no setor, foram fatores determinantes para essa queda.
Apesar de um aumento no volume de produção e vendas praticamente estáveis no ano, o Ebitda ajustado do segmento de aço registrou R$ 70 milhões, representando uma queda significativa.
Os custos dos produtos vendidos somaram R$ 6,02 bilhões, um aumento de 3% em relação ao 2T23, resultando em um lucro bruto de R$ 328,2 milhões, 44% menor que o do ano anterior. A margem bruta ajustada caiu de 8% para 5%.
📉 O endividamento da empresa aumentou para R$ 998 mil ao final do 2T24, um crescimento de 222% em relação ao ano anterior. A relação dívida líquida/Ebitda ajustado subiu para 0,79x, de 0,41x no 2T23.
A Usiminas atribui os desafios do trimestre à volatilidade cambial e às condições adversas de mercado, adotando uma postura cautelosa em suas projeções futuras devido ao cenário econômico incerto e às incertezas globais que impactam o setor siderúrgico.
O lucro líquido da companhia caiu 93% na comparação com o mesmo período de 2023, afetado pelos preços do minério de ferro.
A Usiminas anunciou que a obra de reparo da bateria 3 está prevista para ser concluída até 2026.