Usiminas (USIM5) registra prejuízo de R$ 100 milhões no 2º trimestre

A receita líquida da Usiminas foi de R$ 6,3 bilhões, uma redução de 8% em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior.

Author
Publicado em 26/07/2024 às 09:08h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 26/07/2024 às 09:08h Atualizado 3 meses atrás por Matheus Rodrigues
Imagem: Shutterstock.

💲 A Usiminas (USIM5) registrou um prejuízo líquido de R$ 99,7 milhões no segundo trimestre de 2024 (2T24), revertendo o lucro de R$ 287,3 milhões registrado no mesmo período do ano anterior.

Este resultado reflete variações nas receitas, despesas operacionais e perdas cambiais significativas.

No Ebitda ajustado, a companhia apresentou R$ 247,2 milhões, uma queda de 33% em relação ao 2T23.

Essa redução foi impactada pelo aumento no custo dos produtos vendidos e mudanças nas receitas e despesas operacionais. A margem Ebitda ajustada também diminuiu de 5% para 4% no comparativo anual.

A receita líquida da Usiminas foi de R$ 6,3 bilhões, uma redução de 8% em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior.

Este declínio deve-se a uma queda de 5% nas vendas no mercado interno e de 19% no mercado externo.

A desaceleração econômica global, que afetou a demanda por aço, aliada à competição internacional e uma possível sobreoferta no setor, foram fatores determinantes para essa queda.

Apesar de um aumento no volume de produção e vendas praticamente estáveis no ano, o Ebitda ajustado do segmento de aço registrou R$ 70 milhões, representando uma queda significativa.

Os custos dos produtos vendidos somaram R$ 6,02 bilhões, um aumento de 3% em relação ao 2T23, resultando em um lucro bruto de R$ 328,2 milhões, 44% menor que o do ano anterior. A margem bruta ajustada caiu de 8% para 5%.

📉 O endividamento da empresa aumentou para R$ 998 mil ao final do 2T24, um crescimento de 222% em relação ao ano anterior. A relação dívida líquida/Ebitda ajustado subiu para 0,79x, de 0,41x no 2T23.

A Usiminas atribui os desafios do trimestre à volatilidade cambial e às condições adversas de mercado, adotando uma postura cautelosa em suas projeções futuras devido ao cenário econômico incerto e às incertezas globais que impactam o setor siderúrgico.