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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cumpriu o prometido e elevou para 25% as tarifas sobre todas as importações de aço e alumínio.
❌ Trump também cancelou isenções e cotas de importação que favoreciam grandes fornecedores do produto, como Brasil, Canadá e México.
O governo americano confirmou a elevação das tarifas nesta segunda-feira (10), dizendo que a medida visa estimular a indústria nacional, mas também fortalecer a segurança econômica e nacional dos Estados Unidos.
"Isso não tem a ver apenas com o comércio. Estamos garantindo que os EUA nunca precisem depender de nações estrangeiras para indústrias críticas como aço e alumínio", afirmou o conselheiro comercial de Trump, Peter Navarro, segundo a "Reuters".
Trump ainda prometeu anunciar outras tarifas nesta semana. A ideia é aplicar "tarifas recíprocas" a diversos países. Ou seja, cobrar taxas iguais às que outros países impõem aos produtos americanos.
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💲 O Brasil será diretamente impactado pelo tarifaço de Trump. Afinal, é o segundo maior fornecedor de aço dos Estados Unidos.
De acordo com dados do Aço Brasil, os Estados Unidos compraram aproximadamente 60% de todos os produtos siderúrgicos exportados pelo país em 2024. Isto é, cerca de 5,8 milhões de toneladas.
O tarifaço de Trump, portanto, deixou o setor e o governo em alerta. A "Folha de S. Paulo" chegou a dizer que o governo federal cogitava taxar as big techs americanas em retaliação. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no entanto, negou essa hipótese.
Segundo a "Reuters", o governo avalia possíveis respostas aos Estados Unidos. Contudo, ainda não decidiu como vai agir, porque a ordem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é primeiro tentar negociar.
Lula disse na semana passada, no entanto, que não hesitaria em retaliar os Estados Unidos. Segundo ele, "o mínimo de decência que merece um governo é utilizar a lei da reciprocidade".
⚒️ Na avaliação de especialistas, as tarifas anunciadas nesta segunda-feira (10) pelos Estados Unidos devem atingir sobretudo a Usiminas (USIM5) e a CSN (CSNA3).
A Vale (VALE3) também pode ser afetada, já que o minério de ferro é usado na produção de aço.
Já a Gerdau (GGBR4) deve sentir menos os danos causados pelas tarifas, porque tem operações industriais nos Estados Unidos.
Apesar disso, as ações dessas empresas subiram na B3 nesta segunda-feira (10), impulsionada pela alta dos preços internacionais das commodities.
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