Um tornado com ventos de até 250 quilômetros por hora atingiu o Brasil na noite desta sexta-feira (7), sobretudo no estado do Paraná, onde 90% da zona urbana da cidade de Rio Bonito do Iguaçu teve infraestrutura comprometida.
Segundo informações da Defesa Civil, ao menos seis pessoas perderam a vida, duas estão desaparecidas e 432 estão feridas. A tempestade de ventos foi classificada como categoria 3 pelo Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar).
Listadas na bolsa de valores brasileira, as empresas paranaenses
Copel (CPLE3), responsável pela distribuição de energia elétrica, e
Sanepar (SAPR11), fornecedora de saneamento, integravam os esforços junto às autoridades para restabelecer os serviços essenciais e atender à população.
Distante 391 quilômetros da capital Curitiba e com população de pouco mais de 14 mil habitantes, o município de Rio Bonito do Iguaçu baseia sua economia no comércio varejista local e atividades de agricultura e pecuária.
O governador paranaense Ratinho Junior (PSD) esteve neste sábado (8) na cidade do Centro-Sul do Paraná atingida pelo tornado e anunciou medidas para levantar todos os prejuízos causados e ajudará a reconstruir a cidade, principalmente as casas.
Ratinho Junior já decretou Estado de Calamidade Pública no município, medida que permite que o governo estadual adote procedimentos emergenciais, como a dispensa de licitações, a mobilização imediata de recursos e o pedido de apoio federal.
Apoio federal
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), também prestou solidariedade às famílias das vítimas que morreram com a passagem de um tornado por municípios do centro-sul do Paraná.
“Quero expressar meu profundo sentimento a todas as famílias que perderam seus entes queridos no tornado em Rio Bonito do Iguaçu e em Guarapuava, no Paraná. E prestar minha solidariedade a todas as pessoas que foram afetadas”, diz mensagem publicada nos perfis oficiais de Lula nas redes sociais.
Lula anunciou o envio de uma equipe para a região, liderada pela ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e pelo ministro interino da Saúde, Adriano Massuda, com técnicos da Defesa Civil.
