TikTok será banido nos EUA? Biden pode assinar lei ainda nesta 4ª, entenda

Ultimato ao TikTok foi aprovado pelo Senado, dentro de um pacote de ajuda militar à Ucrânia e a Israel.

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Publicado em 24/04/2024 às 11:12h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 24/04/2024 às 11:12h Atualizado 3 meses atrás por Marina Barbosa
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O presidente norte-americano Joe Biden deve assinar nesta quarta-feira (24) o projeto de lei que pode banir o TikTok dos Estados Unidos

📱 O projeto já havia passado pela Câmara dos Representantes dos Estados Unidos no sábado (20) e foi aprovado na noite de terça-feira (23) pelo Senado norte-americano.

Segundo o texto, o TikTok será proibido de operar nos Estados Unidos caso a sua controladora, a empresa chinesa ByteDance, não venda a rede social para um comprador de confiança dos Estados Unidos em um prazo de 270 dias. O prazo pode ser prorrogado por 90 dias.

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O ultimato ao TikTok foi incluído dentro de um pacote de segurança nacional que também prevê ajuda à Ucrânia e a Israel e é uma prioridade do presidente norte-americano. Por isso, deve ser assinado ainda nesta quarta-feira (24) por Joe Biden.

🖋️ Logo depois que o Senado aprovou o projeto, o presidente norte-americano publicou um comunicado dizendo que sancionaria a lei assim que o texto chegasse ao seu escritório, para que a ajuda militar à Ucrânia fosse enviada ainda nesta semana.

Segundo Biden, o objetivo da legislação é reforçar a segurança nacional americana e "enviar uma mensagem ao mundo sobre o poder da liderança americana: defendemos resolutamente a democracia e a liberdade, contra a tirania e a opressão".

No caso do TikTok, o receio dos Estados Unidos é de que a rede social pode ser usada pela China para obter dados de usuários americanos. O TikTok é apontado como um risco para a segurança do país desde o governo de Donald Trump.

O TikTok já disse, no entanto, que vai recorrer da lei na Justiça. Segundo a Bloomberg, o chefe de políticas públicas do TikTok para as Américas, Michael Beckerman, disse em comunicado enviado aos funcionários da empresa nos Estados Unidos que a lei viola o direito de liberdade de expressão dos 170 milhões de usuários americanos da rede social.