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💰 Em tempos da taxa Selic nas alturas, e com a possibilidade na mesa do patamar chegar até 15% ao ano, não é de se admirar a preferência dos investidores pelo Tesouro Selic, um título que empresta dinheiro ao governo brasileiro com liquidez diária e deve continuar pagando acima de 1% ao mês pelos próximos 12 meses. Mas há outras opções na renda fixa que estão oferecendo ainda mais retorno nesta sexta-feira (16).
Isso porque em menos de três meses, o Tesouro IPCA+ 2050 em seu melhor momento na marcação a mercado entregou uma valorização de +15,5%, ou seja, quase 6% ao mês no período, considerando que o seu preço unitário disparou de R$ 726,49 no último dia 28 de março, sua cotação mínima no ano, para bater na máxima de R$ 839,51 no último dia 9 de maio. Atualmente, seu preço unitário é de R$ 831,23.
Já o motivo pelo qual esse título de renda fixa indexado à inflação com vencimento no longo prazo subiu tanto na marcação a mercado tem total relação com a queda vertiginosa de sua taxa de remuneração no mesmo intervalo, que retraiu da máxima de IPCA+ 7,42% ao ano para a mínima de IPCA+ 6,92% ao ano. No momento, a rentabilidade oferecida é de IPCA+ 6,97% ao ano.
Também entre os prefixados, o melhor momento para lucrar na marcação em 2025 teve retorno de +12,8% (equivalente a quase 5% ao mês) mediante a disparada do preço unitário do Tesouro Prefixado 2032, cujos valores saltaram de R$ 381,48 para R$ 430,41 entre o fim de março e o último dia 9 de maio, sendo negociado agora por R$ 423,57.
Conforme dados da própria plataforma do governo, o Tesouro Selic 2031 entregou valorização de +2,4% entre os dias 28 de fevereiro e o último dia 9 de maio, com o seu preço unitário oscilando de R$ 16.033,41 para R$ 16.416,08. Já considerando o rendimento até a data vigente, o ganho do título com liquidez diária sobe para +2,7%.
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Para facilitar o entendimento do que está acontecendo com os investimentos de renda fixa nesta segunda metade de maio, o analista Rafael Passos, da Ajax Asset, destaca qual tem sido o comportamento dos investidores e do próprio governo brasileiro nos mais recentes leilões do Tesouro Nacional, o que ajuda a exemplificar quais tem sido as preferências dos grandes bancos e gestoras que financiam os cofres públicos em troca de juros compostos atrativos.
O profissional pontua que, no leilão realizado ontem, os títulos prefixados renderam apenas R$ 3,4 bilhões, aquém do observado nos resultados anteriores. A alta generalizada dos juros, tanto no exterior quanto no mercado local, levou o Tesouro Nacional a reduzir significativamente a oferta dos prefixados.
Afinal, o governo brasileiro ofereceu apenas 3 milhões de títulos prefixados, ante 19 milhões no certame anterior. No caso dos papéis de renda fixa do tipo Tesouro Prefixado com juros semestrais, a oferta foi de apenas 600 mil títulos, após terem sido oferecidos 3 milhões na semana passada.
"Mesmo com essas ofertas menores, os investidores exigiram um retorno maior, o que interrompeu a sequência de baixas nas taxas. Além disso, também se observou maior dispersão das taxas propostas no leilão de Tesouro Prefixado o que resultou na venda parcial dos vencimentos para 2025 e 2032", comenta Passos, o que está em linha com o observado no próprio Tesouro Direto, com títulos voltando a pagar acima de 14% ao ano nesta sexta-feira.
🔎 Acompanhe a seguir os preços e as rentabilidades dos títulos públicos no Tesouro Direto na tarde do dia 16 de maio de 2025:
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