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🤑 As taxas de rentabilidade da maioria dos títulos públicos no Tesouro Direto operavam em alta nesta Super Quarta, apelidada assim pelo mercado, já que temos decisões sobre a taxa básica de juros tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil. Entender essas trajetórias é fundamental para escolher a melhor estratégia de investimento em renda fixa para 2025.
Por aqui, o Banco Central já deixou pavimentada a decisão que deve elevar a taxa Selic dos atuais 12,25% ao ano para o patamar de 13,25% ao ano, além de possivelmente confirmar que haverá mais uma alta daqui a 45 dias, trazendo os juros para 14,25% ao ano em meados de março.
Com esse cenário, especialistas ouvidos pelo Investidor10 recomendam preferência pela renda fixa pós-fixada, caso do Tesouro Selic, que ainda conta com liquidez diária.
Devido às expectativas crescentes da taxa Selic, que pode chegar a bater os 15,75% ao ano, o rendimento do Tesouro Selic nos próximos cinco anos é estimado em +88,12%, conforme os cálculos do planejador financeiro Filipe Feitosa, do C6 Bank.
Por exemplo, uma aplicação inicial de R$ 10 mil neste título com liquidez diária deve render R$ 18.812,47, já descontado o imposto de renda após 60 meses. A simulação também aponta que a poupança traria retorno de R$ 14.130,70 nas mesmas condições.
Ontem, durante o leilão de títulos públicos do Tesouro Nacional, o Tesouro Selic angariou R$ 18,8 bilhões dos investidores para os cofres públicos, sendo que as ofertas foram quase que integralmente arrematadas.
➡️ Leia mais: Selic a 13,25%? Saiba quanto o Tesouro Selic paga com liquidez diária em 2025
Todos os títulos públicos negociados no Tesouro Direto são marcados a mercado, ou seja, seus juros compostos e preços unitários variam diariamente, o que pode destravar ocorrências de lucro ou prejuízo ao investidor que decide vender antecipadamente o seu título.
🏆 Nesse sentido, o Tesouro Prefixado 2027 é a renda fixa do governo que acumula o maior lucro na marcação a mercado em 2025, com o seu preço unitário se valorizando +1,40% no período. Isso porque a taxa de rentabilidade caiu de 15,91% ao ano no fim de 2024 para os atuais 15,28% ao ano.
Todavia, o Tesouro IPCA+ 2045 é o título público para acumulação de juros compostos que apresenta o maior prejuízo na marcação a mercado no mesmo período, com o seu preço unitário caindo −8,86%. Como reflexo, seus juros compostos saltaram de IPCA+ 7,23% ao ano para IPCA+ 7,50% ao ano, respectivamente.
Para o analista Rafael Passos, da Ajax Asset, os novos aportes em Tesouro IPCA+ tendem a continuar atrativos devido à maior oferta que vem sendo empregada pelo governo brasileiro.
"Mesmo com a queda dos juros reais pagos pela renda fixa americana (TIP) ao longo da última quinzena, assim como o Risco Brasil, medido pelo CDS de cinco anos, os investidores seguem exigindo juros compostos crescentes para colocar dinheiro no Tesouro IPCA+, o que pode ser explicado pela maior oferta desses títulos, que sustenta seus yields", explica.
🔎 Acompanhe a seguir os preços e as rentabilidades dos títulos públicos no Tesouro Direto na tarde de hoje, antes da suspensão temporária:
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