A semana começa com valorização de até +3,5% a quem emprestou dinheiro ao governo brasileiro ao investir no
Tesouro Direto, uma vez que as taxas dos títulos públicos de longo prazo despencavam nesta segunda-feira (20), destravando lucros na marcação a mercado.
Entre os títulos de
renda fixa do governo prediletos dos investidores para buscar ganhos com eventuais flutuações nas taxas, o
Tesouro Renda+ 2065 viu a sua remuneração derreter de
IPCA+ 7,17% ao ano na última sexta-feira (17) para pagar os atuais
IPCA+ 7,09% ao ano, o menor patamar desde o dia 13 de outubro.
Já o preço unitário desse título público configurado para o acúmulo de aposentadoria extra oscilou de R$ 166,84 na semana passada para a presente marcação a mercado de R$ 172,82. Ou seja, uma apreciação de +3,58%.
Segundo apuração do Investidor10, outros títulos públicos que travam o dinheiro do investidor de renda fixa até o longo prazo também registravam fortes lucros com marcação a mercado, como o
Tesouro IPCA+ 2050 (+1,20%) e o
Tesouro IPCA+ 2040 (0,60%).
Por outro lado, a renda fixa do governo voltada para o curto prazo seguia oferecendo taxas cada vez maiores aos investidores, com destaque para o
Tesouro IPCA+ 2029, que renovou máxima de remuneração ao pagar
IPCA+ 8,09%.
Como pano de fundo, o mercado de juros compostos reagia ao mais recente
Boletim Focus, o qual revela a visão dos economistas de que a inflação entre 2025 até 2028 será um pouco inferior no Brasil do que o previsto nas semanas anteriores, com o
IPCA recuando de 4,70% para 3,60%, respectivamente.