Taurus (TASA4): BYK Participações, controladora da empresa, vende 1 milhão de ações
Ações ordinárias vendidas pela controladora representam 2,15% dos papéis da Taurus
📊 A Taurus Armas (TASA4) reportou um lucro líquido de R$ 26,1 milhões no terceiro trimestre do ano (3T24), praticamente igual ao saldo de R$ 26 milhões obtido um ano antes, conforme resultados divulgados nesta terça-feira (12).
Conforme a fabricante de revólveres, o seu mercado de atuação no Brasil encontra-se quase estagnado desde o início de 2023, em razão das questões jurídicas, aguardando por cerca de um ano e meio a publicação de todas as normas e portarias que regulamentam o setor.
No aspecto financeiro, a significativa desvalorização do real em relação ao dólar norte-americano impactou o desempenho da Taurus Armas, que no 3T24 teve resultado financeiro praticamente zerado, ficando em despesa financeira líquida de R$ 400 mil.
A Taurus produziu 259 mil armas no trimestre passado, o que representa queda de 14% em relação ao mesmo período de 2023.
Para a empresa, o menor volume de produção está alinhado com o atual perfil do mercado, inclusive considerando o modelo adotado pela cadeia de vendas nos EUA de trabalhar com maior giro de estoques face ao aumento da inflação nesse país.
Ao mesmo tempo, nos últimos trimestres, a Taurus atuou no sentido de reduzir seus estoques de produtos acabados. A partir de 2023, a companhia passou a utilizar principalmente os recursos obtidos com a Finep para financiar seus investimentos, que somaram R$ 83,8 milhões nos nove primeiros meses do ano.
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Com receita líquida operacional de R$ 360,7 milhões no 3T24, a fabricante brasileira viu o seu indicador tombar 17,9% na comparação anual, acompanhando as condições de mercado e o menor volume de venda de armas.
O ebitda ajustado (lucro antes de impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 38,4 milhões, indicador de geração de caixa que teve margem de 10,7% sobre a receita líquida.
A Taurus Armas encerrou o trimestre passado com dívida líquida de R$ 457 milhões, montante de R$ 132,4 milhões superiores ao registrado ao final do exercício de 2023.
O desempenho está diretamente relacionado à desvalorização do real de 12,6% no período, uma vez que a maioria da dívida da companhia é registrada em moeda estrangeira.
Ações ordinárias vendidas pela controladora representam 2,15% dos papéis da Taurus
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