XP Research corta preço-alvo da Taesa (TAEE11)
A empresa projetou um Ebitda ajustado de R$ 1,957 milhões em 2024.
A Taesa (TAEE11) obteve uma licença do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) para instalar mais duas subestações de energia da Concessão Tangará.
💡 Em comunicado publicado nesta segunda-feira (24), a companhia informou que a licença permite o início das obras nas subestações de Açailândia e Dom Eliseu II.
Com isso, a Taesa passa a deter licenças para as quatro subestações previstas na Concessão Tangará. É que a companhia já havia obtido licenças da Secretária de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais para a subestação de Santa Luzia III em fevereiro e para a de Encruzo Novo em janeiro deste ano.
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A Concessão Tangará é um empreendimento do leilão de transmissão de energia elétrica realizado em dezembro de 2022. O projeto é 100% controlado pela Taesa e está localizado nos estados do Maranhão e Pará. O empreendimento terá aproximadamente 279 quilômetros de linhas de transmissão, sendo 72 quilômetros de circuito duplo, além de quatro subestações.
A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) estima que o projeto será energizado em março de 2028.
💲 Segundo a Taesa, Tangará terá um RAP total de R$ 104,7 milhões para o ciclo 2023‐2024 e um Capex ANEEL de R$ 1,117 bilhão. RAP é a remuneração que as transmissoras de energia elétrica recebem pela prestação do serviço público aos usuários.
Vale lembrar que, há 15 dias, a Taesa também havia obtido autorização para avançar com a Ananaí Transmissora de Energia no Paraná.
A empresa projetou um Ebitda ajustado de R$ 1,957 milhões em 2024.
Provento foi recomendado com base nos resultados da companhia em 2023, mas ainda precisa ser aprovado em assembleia de acionistas