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A rede de supermercados St Marche estaria tentando reestruturar suas dívidas junto aos credores. A informação foi divulgada pela Bloomberg, que destacou que o valor total das dívidas está acima de R$ 314 milhões.
💰 A marca está trabalhando com assessores para uma possibilidade de reestruturação extrajudicial. Essa seria uma alternativa para que a empresa não entre com um pedido de recuperação judicial.
Ainda segundo a reportagem, fontes próximas das negociações disseram que o principal credor da companhia é o BTG Pactual. Até a publicação deste texto, nenhum dos citados quiseram comentar a informação.
O St Marche é um dos principais supermercados voltados para o público de alta renda, com unidades espalhadas por bairros nobres de São Paulo. A rede foi fundada no início dos anos 2000 e, desde então, se tornou um símbolo do consumo da classe média e alta.
No entanto, assim como outras empresas do varejo, a alta da taxa de juros tem provocado efeitos negativos, sobretudo com o encarecimento do custo da dívida. Soma-se a isso o cenário de inflação persistente que tira o poder de compra dos consumidores, abrindo caminho para que eles migrem para opções mais econômicas.
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No ano passado, o fundo estadunidense L Catterton que controla a rede de supermercados, tentou vender a rede. Foi colocado no mercado uma fatia de 70% do negócio composto por 29 lojas, quantia equivalente a R$ 1,1 bilhão.
Anteriormente, também se tentou uma possibilidade de oferta pública na bolsa de valores, mas não obteve sucesso. Os movimentos de venda refletem um período de baixo faturamento do St Marche.
⚖️ Assim como aumentaram os pedidos de recuperação judicial, as recuperações extrajudiciais também tiveram um avanço nos últimos meses. No ano passado, foram 50 solicitações, com um crescimento de 16% em relação ao ano anterior, segundo dados do Obre (Observatório Brasileiro de Recuperação Extrajudicial).
O Estado de São Paulo engloba a maioria desses pedidos, com 26 solicitações. Na sequência, aparece o Rio de Janeiro e Minas Gerais, que são as maiores economias do país.
A grande diferença entre uma recuperação judicial e uma extrajudicial está na privacidade que as empresas têm para conduzir o processo de reestruturação. A segunda opção tende a ser mais benéfica para a empresa com dívidas, mas depende de um consenso com os credores, o que é difícil alcançar.
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