Santander (SANB11) avalia voltar atrás em contratação de ex-Itaú acusado de fraude

O ex-diretor financeiro do Itaú enfrenta um processo judicial movido por seu antigo empregador, que o acusa de fraude.

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Publicado em 03/06/2025 às 18:48h - Atualizado 1 dia atrás Publicado em 03/06/2025 às 18:48h Atualizado 1 dia atrás por Matheus Silva
Broedel havia sido anunciado pelo Santander para assumir o cargo até julho deste ano (Imagem: Shutterstock)

🚨 O Santander (SANB11) está reavaliando a nomeação de Alexsandro Broedel Lopes como seu próximo diretor de contabilidade.

O movimento ocorre enquanto o executivo, ex-diretor financeiro do Itaú Unibanco (ITUB4), enfrenta um processo judicial movido por seu antigo empregador, que o acusa de fraude.

Broedel havia sido anunciado pelo Santander para assumir o cargo até julho deste ano, após ter ingressado no banco espanhol como vice-presidente sênior em dezembro passado.

No entanto, segundo fontes com conhecimento do assunto, o Santander abriu um novo processo interno de seleção para buscar um possível substituto, diante da repercussão do caso e dos desdobramentos judiciais.

Acusação de fraude no Itaú

A controvérsia envolve acusações feitas pelo Itaú de que Broedel teria omitido do banco a existência de uma empresa em que era sócio e atividades externas de consultoria, o que violaria as políticas internas da instituição.

A denúncia culminou na saída do executivo do cargo de CFO e agora tramita na Justiça brasileira.

Broedel, por sua vez, nega qualquer prática irregular e já afirmou publicamente que irá contestar judicialmente as acusações do Itaú.

Até o momento, ele não respondeu aos pedidos de comentário sobre o caso, e o Santander também preferiu não se pronunciar oficialmente.

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Repercussão interna e cautela na decisão

Embora a contratação de executivos de alto escalão envolva análises criteriosas, o processo judicial em aberto trouxe novos elementos de risco reputacional para o Santander.

📆 Fontes próximas ao banco afirmaram à Bloomberg que a instituição prefere adotar uma postura mais cautelosa, especialmente diante do histórico de forte governança e do rigor regulatório que envolve o setor bancário.