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Cotado para assumir um dos principais cargos dentro do Santander (SANB11), Alexsandro Broedel deixou de ser uma opção para o banco espanhol. Ele é o ex-CFO do Itaú (ITUB4), que está sendo processado por irregularidades na contratação de pareceres contábeis.
❌ Segundo reportagem da Folha de São Paulo, no lugar dele, o Santander decidiu promover Manuel Preto, da divisão portuguesa, para assumir o cargo de diretor global de contabilidade. Ele presta serviços para o banco desde 1996, tendo ocupado os cargos de vice-CEO e diretor financeiro, e tem nomeação prevista para 31 de julho.
Broedel estava cotado para o cargo desde que deixou a diretoria do Itaú, em julho do ano passado. Ele passou por uma temporada fora do cargo como uma espécie de quarentena, mas já foi oficializado como funcionário do Santander.
A situação de Alexsandro se complicou depois da saída do banco, pois o banco passou a investigá-lo por irregularidades. Ao todo, dois processos correm na Justiça contra o profissional que passou mais de uma década dentro desta que é a maior instituição financeira da América Latina.
Embora negue as acusações, ele é acusado de conchavo com um contador que emitia documentos para o Itaú. Segundo o banco, ele recebia parte do valor de cada contrato e, em contrapartida, dava preferência a Eliseu Martins.
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Outro desfecho do caso nesta semana esteve relacionado a um acordo judicial enviado por Martins ao Itaú se comprometendo a ressarcir a instituição em R$ 2,5 milhões. O contador assumiu que tinha uma espécie de parceria com o ex-diretor, em que se dividia os contratos em 40% para um e 60% para outro.
“Os serviços objetos das ações judiciais”, diz o texto, “foram repartidos entre eles em razão do acerto societário existente, e não em decorrência da indicação de Eliseu como prestador de serviços”, diz o documento enviado pelos advogados de Eliseu.
Em nota emitida depois do comunicado, o Itaú ressaltou que as palavras do contador respaldam as afirmações do banco. “A confissão de Eliseu Martins comprova, de forma inequívoca, as apurações internas realizadas pelo banco e que embasaram a adoção das medidas judiciais cabíveis”, pontuou.
Procurados pela imprensa, nem o Santander nem Alexsandro Broedel se manifestaram.
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