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Segundo dados do BC (Banco Central) publicados nesta sexta-feira (14), as contas públicas do Brasil terminaram o mês de janeiro com um superávit de R$ 104 bilhões. O número consolida a arrecadação e despesas de todos os entes do setor público, como União, estados e municípios.
📈 A performance é superior à projeção dos analistas que já previam um superávit, mas algo entre R$ 101 bilhões e R$ 102 bilhões.
O superávit primário não é uma novidade para as contas do país, que desde 2002 registra um desempenho positivo no mês de janeiro. No entanto, este foi o melhor resultado da série histórica iniciada em 2002, segundo dados do BC.
No caso do governo central, que reúne Tesouro Nacional, BC e INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), o superávit foi de R$ 83,1 bilhões no primeiro mês do ano.
Na separação por estados e municípios, o montante também ficou no azul, em R$ 21,9 bilhões. Já as estatais fecharam em negativo em mais de R$ 1 bilhão, ainda de acordo com o relatório.
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Com o resultado do superávit, a dívida bruta do Brasil registrou uma forte queda, terminando o mês em 75,3% do PIB (Produto Interno do Brasil). Em dezembro, o resultado foi de 76,1% e a expectativa dos analistas era de que fecharia o período em 76,2%.
“Essa evolução no mês decorreu, principalmente, dos resgates líquidos de dívida (redução de 0,8 p.p.), da variação do PIB nominal (redução de 0,5 p.p.), do efeito da valorização cambial (redução de 0,3 p.p.) e dos juros nominais apropriados (aumento de 0,7 p.p.)”, informou a autoridade monetária.
Depois da divulgação dos resultados, a cotação do dólar começou uma trajetória de queda. Por volta das 10h, a moeda norte-americana era cotada com baixa de 0,8% em R$ 5,77.
Houve uma redução também no dólar futuro, segundo dados da B3. Os contratos com vencimento para abril caíam mais de 0,8%, para 5.776 pontos.
O dólar oficial terminou a última quinta-feira (13) cotado em R$ 5,80, enquanto a versão turismo chegou a R$ 5,75. A divisa apurou uma baixa de 0,2% durante o pregão, de acordo com o Banco Central.
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