Oi (OIBR3) inicia venda de redes de cobre como sucata; entenda
Após aprovação da Anatel, a companhia agora busca converter esses ativos obsoletos em capital por meio da venda como sucata.
A S&P (Standard & Poors) melhorou o rating de crédito da Oi (OIBR3), na esteira da aprovação do plano de recuperação judicial da companhia.
📞 Com isso, a nota de crédito da Oi passou de D para CCC- em escala global e de D para brCCC+ em escala nacional.
Já o rating das emissões da empresa foi mantido em D, em função do prazo necessário para substituição dos instrumentos de dívida inadimplentes.
Apesar da melhora, o rating da Oi continua com grau especulativo, que indica um maior risco de inadimplência.
Em comunicado publicado nesta segunda-feira (3), a Oi destacou, por sua vez, que a S&P colocou as classificações de risco da empresa em CreditWatch com perspectivas positivas.
Isso indica "potencial para uma nova elevação de rating, uma vez reavaliada a estrutura de capital e a liquidez da Companhia, após conclusão do processo de novação da dívida", segundo a Oi. A S&P estima que a troca de dívida já deve ocorrer em julho.
Leia também: Musk fará tour em fábrica da Tesla (TSLA34) com 15 acionistas da empresa
💲 Em relatório, a agência de classificação de risco lembrou que o plano de recuperação judicial da Oi prevê empréstimos de até US$ 650 milhões e a venda de ativos como a participação na V.Tal.
"Ao final das transações, o ativo remanescente da operação da Oi será a Oi Solutions, que incluirá telefonia fixa, dados, banda larga e serviços de TI para empresas", ressaltou a S&P.
A S&P calcula, então, que a Oi deve atingir uma receita de aproximadamente R$ 2,5 bilhões em 2026, além de uma margem Ebitda entre 10% e 12%.
O plano de recuperação judicial da Oi foi aprovado pela assembleia geral de credores em abril e homologado pela Justiça no fim de maio.
Após aprovação da Anatel, a companhia agora busca converter esses ativos obsoletos em capital por meio da venda como sucata.
Com receita menor e dívida pressionada pelo dólar, Oi teve prejuízo de R$ 2,9 bilhões no 4T24.