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A bolsa de valores começou esta sexta-feira (5) com forte alta, acelerando quase 1% em relação ao fechamento da véspera. No entanto, durante a tarde, os investidores mudaram o humor depois de uma notícia que mexe com o cenário eleitoral de 2026.
O deputado federal Flávio Bolsonaro (PL) afirmou que foi o escolhido para disputar a presidência no próximo ano. Ele teria enviado um comunicado a Tarcísio de Freitas (Republicanos) relatando a suposta escolha de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, que está preso em Brasília.
"É com grande responsabilidade que confirmo a decisão da maior liderança política e moral do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, de me conferir a missão de dar continuidade ao nosso projeto de nação", declarou Flávio em uma rede social
Depois desta publicação, o Ibovespa (IBOV) começou a cair cada vez mais. No fechamento desta reportagem, o principal índice da bolsa de valores operava com baixa de quase 3%, depois de perder o patamar de 160 mil pontos.
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É importante destacar que, na quinta (4), o indicador havia alcançado um novo recorde de 164 mil pontos pela primeira vez na história. Desta forma, retorna à mesma faixa de negociação registrada no mês passado, praticamente zerando a valorização das últimas duas semanas, mostram dados da B3.
O dólar dos EUA também foi no sentido da valorização, disparando quase 2% no dia. No mesmo horário, a moeda norte-americana era cotada a R$ 5,428, patamar que já havia sido registrado há algumas semanas.
De acordo com analistas do mercado financeiro, o movimento se dá pelo desenho eleitoral que se configura para o próximo ano. A expectativa era de que Bolsonaro desse seu apoio a um candidato mais moderado e que fosse viável para derrotar o atual presidente no próximo pleito.
“Havia a expectativa de que ele endossasse um candidato apoiado pelo centro político, unindo forças para disputar a eleição contra o Partido dos Trabalhadores e o presidente Lula. Um candidato com perfil mais moderado, que unisse essas forças, poderia ter uma chance maior de vitória e implementar uma agenda econômica reformista, o que poderia beneficiar o mercado financeiro e a situação fiscal do país”, avalia Danilo Coelho, economista, especialista em investimentos e MBA em Finanças pela FBNF, em entrevista ao InfoMoney.
A informação de que Flávio teria sido o escolhido da família para ocupar a cadeira do patriarca foi publicada inicialmente pelo portal Metrópole. A reportagem diz que tanto a ex-primeira dama, Michele Bolsonaro, quanto o governador de São Paulo, Tarcísio, já foram informados da decisão.
Segundo o texto, Bolsonaro entende que seu filho deve ganhar “musculatura política” a partir do momento em que se apresentar como candidato oficial. Além disso, ele já teria aliados suficientes para disputar o principal cargo da República e eventualmente ganhar de Lula.
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