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No acumulado de 12 meses até janeiro deste ano, o resultado nominal do setor público brasileiro consolidado foi deficitário em R$ 991,9 bilhões. O resultado se aproxima dos recordes históricos registrados durante a pandemia de covid-19, com rombo fiscal de R$ 1,016 trilhão, segundo o BC (Banco Central).
💰 Em janeiro deste ano, o valor do déficit nominal acumulado de 12 meses foi de R$ 497,8 bilhões, com uma alta de R$ 494,1 bilhões em um ano. No período, os gastos com os juros da dívida pública dispararam, com o setor público consolidado com despesas de R$ 745,9 bilhões até o primeiro mês deste ano.
Em março de 2023, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, chegou a criticar a taxa de juros brasileira (Selic) e afirmou que ela estava "exageradamente elevada". "Nossa taxa de juros está exageradamente elevada, o que significa espaço para cortes no momento em que a economia brasileira deve decolar, não temos por que temer no Brasil”, disse.
Com o rombo fiscal de R$ 1 trilhão se aproximando, o financiamento da dívida brasileira fica cada vez mais cara. Em 2020, logo após o déficit nominal superar pela 1ª vez a marca de R$ trilhão, a taxa básica de juros era de 2% ano. Atualmente, está em 11,25%.
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No primeiro mês deste ano, o Brasil já registrou um superávit primário de R$ 102,1 bilhões, superando o saldo positivo de R$ 99 bilhões apresentando no mesmo período do ano anterior.
Ao longo dos 12 meses, o setor público apontou um déficit de R$ 246 bilhões, equivalendo a 2,25% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, com um resultado 0,04 ponto percentual menor do que o déficit apresentado em 2023.
No entanto, a Dívida Líquida do governo atingiu 60% do PIB, apontando uma queda de 0,8 ponto percentual em comparação com o mês anterior.
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