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🚀 Títulos de renda fixa do governo, com vencimento no longo prazo, pagando IPCA+ 7% ao ano voltaram a dar as caras nesta quarta-feira (25), inclusive com alguns papéis perto de IPCA+ 8% ao ano, com a votação surpresa do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) na Câmara dos Deputados provocando uma brusca inversão na tendência do Tesouro Direto.
Isso porque nas últimas semanas, a maioria das taxas dos títulos público operavam em queda e atingiam as mínimas de rentabilidade em 2025, o que, por sua vez, destrava lucros com marcação a mercado aos investidores, com a narrativa predominante de que a taxa Selic a 15% ao ano marcava o fim do ciclo de aumento de juros no Brasil.
Todavia, com o recente movimento do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), em colocar para votação o projeto de lei do IOF, que, na verdade, pode acabar com os planos do governo Lula em fechar as contas públicas no azul às custas de taxar ainda mais o dinheiro dos brasileiros em movimentações financeiras, as taxas no Tesouro Direto responderam à altura do risco fiscal.
Uma vez que o governo atual precise recorrer a outras medidas para além do IOF para atender às regras fiscais (gastar menos do que arrecada em impostos), os investidores que aplicam dinheiro no Tesouro Direto estão exigindo juros compostos maiores, em compensação ao aumento do risco fiscal que estarão correndo.
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Prova disso é que o Tesouro IPCA+ 2050 viu a sua taxa de remuneração saltar de IPCA+ 6,84% ao ano na véspera para os atuais IPCA+ 6,95% ao ano, provocando prejuízo de −2% em apenas um dia, com o preço unitário cedendo de R$ 865,44 para R$ 847,71, respectivamente.
Já o comportamento dos investidores institucionais no mais recente leilão de títulos públicos mostra que os grandes bancos e gestoras de fortunas seguem enchendo os bolsos com Tesouro IPCA+ de longo prazo, emprestando R$ 5,8 bilhões aos cofres do Tesouro Nacional no último dia 24 de junho.
O analista Rafael Passos, da Ajax Asset, destaca que só o Tesouro IPCA+ 2045 (que não é mais negociado no Tesouro Direto, apenas no balcão das corretoras de valores) movimentou R$ 3,03 bilhões, com a compra de 750 mil títulos e rentabilidade de IPCA+ 7,13% ao ano.
"Por fim, o Tesouro IPCA+ 2028 foi vendido integralmente no último leilão, com oferta de 150 mil unidades, com os investidores aproveitando taxa de IPCA+ 8% ao ano", afirma o especialista.
🔎 Acompanhe a seguir os preços e as rentabilidades dos títulos públicos no Tesouro Direto na tarde do dia 25 de junho de 2025:
Títulos pós-fixados
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