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💣 Os investidores de renda fixa estão exigindo juros compostos cada vez maiores nesta terça-feira (17) para emprestarem o seu dinheiro ao governo brasileiro, levando o Tesouro Direto a pagar quase 16% ao ano e, desde às 13h (horário de Brasília), engatar o seu quarto pregão consecutivo de circuit breaker.
Assim como o mercado de renda variável tem um mecanismo para acalmar o mercado quando, por exemplo, as ações brasileiras enfrentam tombos substanciais, a renda fixa do governo também costuma suspender temporariamente a negociação de compra e venda da maioria de seus títulos públicos, diante de fortes oscilações em suas taxas e preços.
Isso porque a maioria dos títulos de renda fixa disponíveis no Tesouro Direto são marcados a mercado, ou seja, suas taxas e preços variam diariamente a depender da direção dos juros futuros, que são derivativos negociados em bolsa de valores e precificados a todo o momento pelo mercado.
Em resumo, com toda essa ebulição no Tesouro Direto, apenas os títulos pós-fixados e com liquidez diária, o conhecido Tesouro Selic, estava à disposição tanto para compra e venda dos investidores durante o período de suspensão temporária, até o fechamento desta reportagem do Investidor10.
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Antes do mais recente "circuit breaker" do Tesouro Direto, o investidor conseguia se travar com taxas de rentabilidade bastante competitivas como, por exemplo, o Tesouro Prefixado 2027, pagando 15,57% ao ano, ou mesmo o Tesouro IPCA+ 2029, oferecendo juros reais de 7,78% ao ano acima da inflação.
Conforme o economista-chefe da Ativa Investimentos, Étore Sanchez, o mercado está reagindo com mais precisão aos temores do Banco Central (BC) para com as expectativas de inflação, que podem exigir uma taxa Selic talvez ainda maior que os 14,25% ao ano já contratados até março de 2025.
📊 "A desancoragem também foi tema recorrente, assim como a depreciação do nosso real contra o dólar, todos usados como justificativa para uma condução mais agressiva, com o compromisso de novas elevações de 100 pontos-base nas próximas duas reuniões", comenta o especialista sobre a divulgação da ata do Copom nesta data.
Outro trecho relevante da ata do Copom seria o comentário sobre o juro neutro, que se elevou, em termos reais, de 4,75% para 5,00%.
Para Sanchez, ainda que marginal, essa elevação indica que o BC passou a observar uma restrição monetária menor do que a antevista anteriormente, o que ajuda a entender trechos nos quais a autoridade menciona o sobreaquecimento da atividade econômica.
Dessa maneira, a Ativa Investimentos segue projetando que a taxa Selic será elevada a 15% ao ano, com as duas altas de 100 pontos-base já indicadas pelo BC, seguidas de mais uma de 50 pontos-base e outra de 25 pontos-base, até junho do próximo ano.
🔎 Acompanhe a seguir os preços e as rentabilidades dos títulos públicos no Tesouro Direto na tarde de hoje:
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