Oxxo vai fechar? Raízen (RAIZ4) deixa controle da rede de supermercados no Brasil
FEMSA, da Coca-Cola, assume sozinha a operação da rede de proximidade no Brasil e mantém planos de expansão.
🚨 As ações da Raízen (RAIZ4) voltaram a figurar entre os maiores destaques da B3 nesta segunda-feira (8).
Os papéis da companhia fecharam o dia com alta de 6,25%, cotadas a R$ 1,36, após a divulgação de novos rumores sobre potenciais aportes de capital que podem alterar a estrutura societária da empresa.
No fim de semana, diferentes veículos de imprensa apontaram nomes de peso interessados em se tornar acionistas relevantes da Raízen, incluindo a Mitsubishi, a Mitsui, a Glencore, a Itaúsa (ITSA4), a estatal saudita de energia Aramco, além do banqueiro André Esteves, chairman e sócio do BTG Pactual (BPAC11).
Em comunicado enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) nesta segunda-feira (8), a empresa não negou as negociações e afirmou que “segue avaliando e buscando alternativas estratégicas de capitalização, o que inclui conversa com novos investidores”.
A companhia destacou ainda que, até o momento, não há qualquer decisão ou evento vinculante sobre a efetiva realização, forma ou condições de uma eventual capitalização.
A Raízen reforçou que, caso ocorram desdobramentos relevantes, os investidores serão informados em conformidade com a regulamentação.
➡️ Leia mais: Banco dobra aposta e ação “esquecida” pode subir 64% até 2026; saiba qual
As especulações mais recentes ganharam força após o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, afirmar que André Esteves estaria empenhado nas conversas e poderia despontar como cocontrolador da empresa ao lado de Rubens Ometto, dono da Cosan (CSAN3).
Já o Pipeline, do Valor Econômico, apontou que os Feffer, controladores da Suzano (SUZB3), também estão entre os potenciais interessados.
O interesse estrangeiro também não é novidade: Mitsubishi e Mitsui, grupos japoneses que já têm negócios conjuntos com a Cosan, seguem no radar.
Além delas, aparecem a Glencore (multinacional suíça de commodities), a Itaúsa, tradicional investidora brasileira, e até mesmo a gigante energética Aramco, da Arábia Saudita.
Os rumores surgem em um momento de maior volatilidade para as ações da Raízen. Na semana passada, a empresa já havia visto seus papéis se valorizarem após anunciar o fim da joint venture com a mexicana Femsa, que operava no Brasil as lojas de conveniência Oxxo.
Segundo analistas, a decisão mostra que a companhia pretende focar apenas em ativos estratégicos, concentrando esforços em energia, biocombustíveis e logística integrada.
➡️ Leia mais: Nubank (ROXO34) ou Mercado Livre (MELI34)? Itaú revela qual é a sua preferida
Uma capitalização com a entrada de players estratégicos pode destravar valor para a Raízen, que hoje enfrenta desafios relevantes com sua alavancagem financeira.
O aporte externo teria potencial para reforçar o balanço, reduzir dívidas e sustentar novos ciclos de investimento, especialmente em biocombustíveis avançados e infraestrutura logística.
💰 O mercado, por enquanto, reage aos rumores com otimismo, mas segue à espera de anúncios oficiais.
FEMSA, da Coca-Cola, assume sozinha a operação da rede de proximidade no Brasil e mantém planos de expansão.
O BTG Pactual e Itaúsa estão avaliando a compra de participação na Raízen, segundo informações do portal Pipeline.