Quem é a primeira mulher a acumular R$ 500 bilhões

💲 O mundo conheceu um novo recorde nesta quinta-feira (6). Além de ser a mulher mais rica do mundo, a francesa Françoise Bettencourt Meyers alcançou um posto jamais ocupado anteriormente.

Herdeira da família fundadora da marca de cosméticas L’Oreal, Meyers agora tem o equivalente a mais R$ 527 bilhões em sua conta bancária, tornando-se também a primeira mulher a atingir esse feito. O recorde foi registrado depois que seu patrimônio ficou estimado em US$ 100,4 bilhões.

Aos 70 anos, ela é casada com Jean-Pierre Meyers, tem dois filhos e vive em Paris, capital da França. Além de empresária, ela é escritora -com dois livros publicados- e toca piano como hobby.

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Atualmente, ela ocupa a posição de número 15 no ranking das pessoas mais ricas do mundo. Bettencourt é filha única, portanto, uma das principais herdeiras da marca fundada por seu avô, Eugène Paul Louis Schueller, em 1907.

A cadeira de Françoise na L’Oreal foi ocupada em 2017, após o falecimento de sua mãe, quando herdou um terço da empresa. Assim, no ano seguinte, seu nome já estava na lista dos bilionários mundiais, como a Forbes.

Já tem quatro anos que a empresária ocupa o posto de mulher mais rica o mundo, com uma fortuna oscilando na casa de US$ 90 bilhões. Na listagem atual, Meyers é a segunda pessoa da França mais rica do mundo, atrás apenas de Bernard Arnault, presidente da LVMH, que controla diversas marcas de luxo, como Louis Vitton.

A L’Oreal é uma marca conhecida internacionalmente, tendo atuação em mais de 100 países, entre eles o Brasil.

Documentário familiar

🎬 No ano passado, a história da família fundadora da L’Oreal foi tema de um documentário da Netflix, que mostrou um dos maiores escândalos judiciais da Europa. Entre 2007 e 2013, Françoise Bettencourt disputou na Justiça a sanidade mental de sua mãe, Liliane Bettencourt.

A herdeira afirmava que sua mãe, aos 86 anos, não estava em sua plena saúde mental. À Justiça, ela argumentou que a família estava sendo vítima de manipulação, que havia dado mais de US$ 1 bilhão para funcionários, como o fotógrafo François-Marie Banier, no que ficou conhecido como “Caso Banier”.