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📈 O mercado financeiro revisou suas projeções para os principais indicadores econômicos de 2024, elevando ligeiramente as expectativas para a inflação medida pelo IPCA e o crescimento do PIB.
O boletim manteve inalterada a previsão para a taxa Selic, de acordo com o mais recente relatório Focus do Banco Central, divulgado nesta segunda-feira.
Os analistas consultados pelo Banco Central ajustaram suas projeções para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a principal medida de inflação no Brasil, prevendo agora uma alta de 4,26% até o final de 2024, levemente acima da estimativa de 4,25% registrada na semana anterior.
Para 2025, a expectativa é de um aumento de 3,92%, em comparação com a previsão anterior de 3,93%.
Essa revisão ocorre após a divulgação do IPCA-15 da semana passada, que indicou uma desaceleração dos preços, com um aumento mensal de 0,19%.
No acumulado de 12 meses, o índice registrou um avanço de 4,35%, ainda acima do centro da meta oficial de inflação de 3,00%, que admite uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), a nova estimativa para 2024 aponta para um crescimento de 2,46%, ligeiramente acima dos 2,43% previstos anteriormente.
Este é o terceiro aumento consecutivo nas previsões de crescimento econômico.
Para 2025, a projeção de crescimento foi ajustada para 1,85%, em comparação com 1,86% na semana anterior.
📊 Apesar dos ajustes nas projeções de inflação e crescimento, a expectativa para a taxa Selic, a taxa básica de juros do Brasil, permanece inalterada.
Pela 11ª semana consecutiva, a mediana das projeções dos analistas aponta que o Banco Central manterá a Selic em 10,50% ao ano até o final de 2024. Para 2025, a taxa é projetada em 10,00%.
No entanto, a visão do mercado está longe de ser unânime. Algumas instituições financeiras, como a XP Investimentos e o BTG Pactual, já ajustaram suas expectativas, prevendo um ciclo de alta de juros.
A XP agora vê a Selic chegando a 11,75% até o final deste ano, enquanto o BTG projeta que a taxa possa alcançar 12% no início de 2025.
Membros do Banco Central, incluindo o presidente Roberto Campos Neto e o diretor de Política Monetária Gabriel Galípolo, têm reiterado que não hesitarão em aumentar os juros caso seja necessário para trazer a inflação de volta ao centro da meta.
Este posicionamento sugere uma postura mais cautelosa e vigilante frente aos desafios econômicos futuros.
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