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📈 As previsões econômicas para 2024 sofreram novos ajustes, conforme apontado no Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (16) pelo Banco Central.
Analistas de mercado revisaram para cima as projeções para a inflação, o câmbio e o Produto Interno Bruto (PIB), enquanto a taxa básica de juros (Selic) se manteve estável após alta na semana anterior.
A estimativa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2024 teve um leve aumento, passando de 4,30% para 4,35%, marcando a nona semana consecutiva de revisão para cima.
Já para 2025, a expectativa subiu de 3,92% para 3,95%. O cenário para 2026 também registrou leve alta, de 3,60% para 3,61%, após 14 semanas de estabilidade.
Para 2027, a previsão segue inalterada em 3,50% há impressionantes 63 semanas.
No caso dos preços administrados, que englobam serviços como energia elétrica e combustíveis, houve uma ligeira redução nas projeções para 2024, caindo de 4,83% para 4,78%.
Para os anos seguintes, 2025 e 2026, as estimativas permanecem praticamente estáveis, em torno de 3,80% e 3,70%, respectivamente. O cenário de 2027 segue inalterado em 3,50%.
Outro ponto de destaque no boletim foi a revisão para cima do crescimento do PIB para 2024, que passou de 2,68% para 2,96%.
Esse aumento reflete o otimismo do mercado com a recuperação econômica.
Para 2025, a expectativa permanece estável em 1,90%, enquanto as projeções para 2026 e 2027 seguem inalteradas em 2,0%, mantendo o mesmo nível por mais de 50 semanas consecutivas.
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As projeções para a taxa Selic, que desempenha um papel crucial na política monetária, ficaram estáveis em 11,25% para 2024, após uma leve alta na semana anterior.
Para 2025, a estimativa subiu de 10,25% para 10,50%, enquanto as projeções para 2026 e 2027 permanecem em 9,50% e 9,0%, respectivamente.
💲 Por fim, a projeção para o dólar também foi ajustada para cima, com a mediana para 2024 subindo de R$ 5,35 para R$ 5,40.
Para 2025, a previsão subiu para R$ 5,35, enquanto as expectativas para 2026 e 2027 permanecem em R$ 5,30, sem alterações.
Com essas revisões, o cenário econômico para os próximos anos segue sendo moldado pelas expectativas de inflação elevada e um crescimento econômico que ainda precisa de impulsos estruturais para se consolidar.
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