Prio (PRIO3) em alerta: interdição da ANP derruba ações e pressiona caixa da petroleira
Medida da ANP contra navio pode custar até US$ 262 milhões à petroleira.
A Prio (PRIO3) informou na noite desta quinta-feira (11) que teve uma decisão favorável no processo arbitral relativo à concessão do campo de Wahoo. Com isso, a companhia terá direito a 100% da produção local.
⚖️ "A ICC (Câmara de Comércio Internacional) decidiu em favor da Prio, não reconhecendo violações contratuais da Companhia ou suas subsidiárias, em decorrência da declaração de operação exclusiva de Wahoo", comunicou a Prio.
A companhia disse ainda que, com isso, vai "continuar a executar o projeto de Wahoo individualmente, e terá direito a 100% do óleo produzido".
Leia também: Senado aprova pedido de auditoria sobre distribuição de dividendos da Petrobras (PETR4)
A Prio concluiu o processo de aquisição do campo de Wahoo em março de 2021 e em dezembro do mesmo ano registrou a declaração de comercialidade do campo. A IBV Brasil, no entanto, contestou a declaração na Justiça. O procedimento arbitral se arrastava desde fevereiro de 2022.
⛽ Localizado na Bacia de Campos, no Espírito Santo, o Campo de Wahoo tem uma produção estimada de até 40 mil barris de óleo por dia. Por isso, é crucial para os planos de expansão da Prio. A companhia pretende iniciar a produção no local no terceiro trimestre de 2024, mas ainda depende de uma licença do Ibama para avançar na perfuração dos poços.
Medida da ANP contra navio pode custar até US$ 262 milhões à petroleira.
Ao todo, 15 companhias foram convidadas para participar da disputa.