“Prévia do PIB”: IBC-Br recua 0,4% em julho

O IBC-Br é considerado um termômetro da economia brasileira.

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Publicado em 13/09/2024 às 09:40h - Atualizado 6 dias atrás Publicado em 13/09/2024 às 09:40h Atualizado 6 dias atrás por Elanny Vlaxio
No acumulado de 12 meses, o índice apresentou um avanço de 2,0% (Imagem: Shutterstock)

O BC (Banco Central) divulgou nesta sexta-feira (13) que o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica) registrou uma queda de 0,4% em julho, após a forte alta de 1,4% observada em junho. Embora o resultado tenha sido negativo, ele superou as expectativas dos analistas da LSEG, que previam uma contração maior (0,90%).

📈 O IBC-Br, considerado um termômetro da economia brasileira, registrou um crescimento de 5,3% em julho de 2023 na comparação com o mês anterior. Esse resultado indica uma expansão da atividade econômica no país.

No acumulado de 12 meses, o índice apresentou um avanço de 2,0%, e no ano, de 2,6%. Ao analisar o desempenho trimestral, observa-se um crescimento de 1,3% em relação ao trimestre anterior e de 3,2% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

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📉 A informação chega dias após o Brasil registrar deflação pela primeira vez no ano. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), principal indicador da inflação no país, encerrou o mês de agosto com deflação de 0,02%. Essa deflação foi impulsionada, principalmente, pela queda de 0,44% nos preços dos alimentos.

Os preços de batata inglesa (-19%), tomate (-16%) e cebola (-16%) caíram significativamente. O setor de habitação, influenciado pela redução nos preços da energia elétrica, também apresentou queda de 0,51%. No entanto, artigos de residência, vestuário, saúde, despesas pessoais, educação e comunicação registraram alta no período.

🏙️ Entre as capitais, Recife registrou a menor deflação (-0,5%), enquanto Porto Alegre teve a maior inflação (0,18%). São Paulo e Rio de Janeiro apresentaram, respectivamente, 0,1% e -0,8%. No acumulado dos últimos 12 meses, a inflação brasileira é de 4,24% e, desde janeiro, de 2,85%.