Fundo imobiliário monoativo não recebe alugueis de fevereiro de 2025
Edifício Galeria (EDGA11) toma calote de alguns de seus inquilinos em seu único imóvel localizado no centro do Rio de Janeiro
🚨 O fundo imobiliário Edifício Galeria (EDGA11) anunciou, por meio de fato relevante divulgado na última quinta-feira (24), que não irá distribuir rendimentos aos cotistas, em razão de atrasos no pagamento de aluguéis por parte de alguns inquilinos.
Segundo o comunicado, o fundo registrou prejuízo de R$ 885,2 mil, o que equivale a um impacto negativo de R$ 0,23 por cota.
Com a inadimplência, os valores em caixa não foram suficientes para cobrir as obrigações básicas do imóvel, como condomínio, IPTU e custas judiciais, comprometendo o repasse de proventos.
A administradora do fundo, BTG Pactual Serviços Financeiros, informou que está adotando medidas legais para recuperar os valores devidos.
Entre as ações estão processos de cobrança e despejo dos locatários inadimplentes. A gestora se comprometeu a manter os investidores atualizados sobre os próximos passos.
➡️ Leia mais: China e a maior hidrelétrica do mundo podem turbinar ações brasileiras na B3
Não é a primeira vez que o fundo enfrenta problemas semelhantes. Em março deste ano, o EDGA11 já havia reportado atrasos nos pagamentos de aluguéis, com impacto de R$ 0,02 por cota.
Um mês antes, em fevereiro, também houve registro de inadimplência, gerando efeito semelhante no resultado.
📊 Com cerca de quatro mil cotistas, o EDGA11 é um fundo monoinquilino, proprietário exclusivo do Edifício Galeria, localizado no centro do Rio de Janeiro (RJ).
O empreendimento é composto por oito andares corporativos, cinco lojas comerciais, dois restaurantes com área de convivência e um pequeno mall entre o térreo e o subsolo.
Atualmente, o imóvel enfrenta um índice de vacância de aproximadamente 23%, o que significa que quase um quarto do edifício está desocupado, sem gerar receita para o fundo.
Edifício Galeria (EDGA11) toma calote de alguns de seus inquilinos em seu único imóvel localizado no centro do Rio de Janeiro
Saiba quais classes de investimentos são destaques positivos no mês e quais deram dor de cabeça aos investidores