Prefeitura de SP acusa Petz (PETZ3) de invasão; empresa nega

Processo trata de um imóvel localizado na Marginal Tietê

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Publicado em 21/12/2024 às 20:34h - Atualizado 8 horas atrás Publicado em 21/12/2024 às 20:34h Atualizado 8 horas atrás por Wesley Santana
Unidade da Petz na Marginal Tietê (Imagem: Reprodução)

A prefeitura da cidade de São Paulo entrou com um pedido de reintegração de posse contra a Petz (PETZ3). O petshop online é acusado de invadir quatro terrenos localizados na Marginal Tietê, onde está localizada a principal loja da marca.

⚖️ O local antes abrigava o leito do Rio Tietê, uma praça e uma via pública, segundo o Executivo paulistano. “Os réus ocupam ilicitamente o imóvel público municipal, impedindo a municipalidade de usá-lo para seus legítimos fins”, diz a ação.

A Petz ocupa um espaço em questão há pelo menos 11 anos, tendo o locado junto a Dias Marques Empreendimentos. A empresa também é citada no processo, mas diz que o local é de natureza privada, tendo registros imobiliários, documentos e memoriais anexados ao processo.

A Petz diz que a própria prefeitura aprovou, há cerca de 11 anos, a mudança do terreno para uma edificação comercial e a instalação do petshop. À reportagem da Folha de S. Paulo, o grupo declarou que é inquilino do imóvel e que a matrícula encontra-se regular junto ao poder público da capital.

Sobre a praça, a empresa destacou que, em 2020, firmou um termo de concessão com a gestão da capital, que permitiu a revitalização da área. No entanto, em 2011, houve a cassação do acordo, tendo agora a Prefeitura a responsabilidade de zeladoria do local.

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Fusão com Cobasi

🐶 Petz e Cobasi ainda não receberam aval do Cade para seguir com o processo de fusão negociado no começo do ano. Recentemente, o órgão pediu documentos adicionais para avaliar o negócio entre as duas companhias do setor animal.

Quando do anúncio de fusão, as empresas destacaram uma sinergia de R$ 330 milhões e não previam grandes entraves junto ao órgão regulador da concorrência. Agora, a expectativa do mercado é que a decisão seja publicada apenas no segundo semestre do próximo ano.

“É um processo comum, especialmente em um segmento que não tem dados consolidados, como é o do mercado pet,” disse uma fonte que faz parte da transação, ao Brazil Journal. “Então, não houve nenhuma ‘trava’ ao negócio, pois a avaliação nem começou de fato”.