Porto (PSSA3) planeja retomar distribuição de 50% dos lucros em dividendos

A declaração foi feita pelo CFO da empresa, Celso Damadi, durante coletiva de imprensa após a divulgação dos resultados.

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Publicado em 12/11/2024 às 09:53h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 12/11/2024 às 09:53h Atualizado 1 mês atrás por Matheus Rodrigues
Nos últimos períodos, a Porto distribuiu entre 43% e 45% de seus lucros em proventos (Imagem: Shutterstock)

💲 A Porto (PSSA3) está traçando um caminho para retomar a distribuição de 50% de seu lucro em dividendos, apostando na consistência dos resultados e na solidez financeira.

A declaração foi feita pelo CFO da empresa, Celso Damadi, durante coletiva de imprensa após a divulgação dos resultados financeiros do terceiro trimestre de 2024.

O executivo destacou que o objetivo da empresa é retornar a esse percentual, desde que os resultados se mantenham sólidos nos próximos anos.

Nos últimos períodos, a Porto distribuiu entre 43% e 45% de seus lucros em proventos, uma leve redução em relação aos 50% de outrora.

Segundo Damadi, o acúmulo de capital extra não é apenas um reflexo da rentabilidade, mas também uma estratégia para suportar o crescimento diversificado da empresa.

"O excesso de capital proporciona segurança para expandir em diferentes verticais e enfrentar eventuais volatilidades de mercado", explicou o CFO.

O CEO da Porto, Paulo Kakinoff, reforçou a importância de uma estrutura de negócios diversificada, que hoje vai além dos seguros de automóveis, setor que no passado chegou a responder por mais de 80% da receita.

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Atualmente, a contribuição desse segmento foi reduzida para aproximadamente um terço, permitindo que outros setores ganhem relevância dentro da companhia.

Esse reposicionamento dá maior resiliência à Porto, permitindo enfrentar ciclos econômicos variados sem a necessidade de grandes aportes adicionais de capital.

O crescimento robusto em outras verticais – como seguros de saúde, serviços financeiros e tecnologia – tem permitido à Porto expandir sua atuação em mercados estratégicos.

Kakinoff destacou que o objetivo é manter essa expansão de forma sustentável e adaptável às variações do mercado.

📈 Ele ainda alertou que o desempenho não depende exclusivamente das estratégias internas da companhia, mas também das condições econômicas e da competitividade do setor.