📚 Na análise do Bank Of America, a solução para as empresas do ramo de Educação no Brasil precisa fazer fusões. Em relatório divulgado nesta quinta-feira (24), os analistas destacam que essas operações poderiam consolidar o setor, sobretudo quando se trata do ensino presencial.
O parecer do banco norte-americano chega em um momento em que parte das ações do setor sofrem quedas bruscas. É o caso da Yduqs que perdeu metade do seu valor de mercado desde o começo do ano.
Para os especialistas do BofA, M&As entre essas empresas poderiam ajustar despesas gerais, além de contribuir para a administração de estruturas duplicadas. Uma fusão entre Yduqs e Cogna, por exemplo, resultaria em uma fatia de 12% do ensino presencial e mais de 20% do ensino à distância, ainda segundo cálculo dos analistas.
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Eles também fizeram a projeção sobre uma eventual interrupção dos negócios por parte dos órgãos reguladores. Avaliam que um acordo entre Yduqs e Vitru seria barrado dada a sobreposição geográfica das empresas, enquanto Vitru e Cruzeiro do Sul seria aprovada.
Na visão do Santander, porém, os M&A neste setor não devem acontecer no curto prazo, considerando o ambiente de juros altos. Em relatório recente, os analistas Leandro Bastos e Renan Prata também analisaram os riscos regulatórios desses negócios.
“Concordamos que os preços atuais das ações não são favoráveis a operações e como em toda fusão de empresas grandes há riscos de complexidade envolvendo governança corporativa”, comentaram.
Apesar disso, consideram que o M&A mais provável de acontecer é entre Yduqs e Cogna na intenção de criar uma gigante do setor educacional.
As vagas adicionais elevam a capacidade de oferta da Companhia para 1.726 vagas anuais de Medicina.
Apesar de um aumento na receita líquida de 11,6%, o prejuízo aumentou.
