GPA (PCAR3) volta atrás e prorroga contrato de aluguel de galpão em SP
A varejista reconsiderou e optou por permanecer no espaço, atualizando os termos do contrato com o BRCO11.
Em comunicado divulgado na sexta-feira (29), o Pão de Açúcar (PCAR3) anunciou o fim de seu ADR (American Depositary Receipt) na bolsa norte-americana NYSE.
O processo de deslistagem do ADR foi aprovado pelo Conselho de Administração, depois que os papeis ficaram abaixo do mínimo permitido pelo balcão. Desde novembro do ano passado, cada ADR tem fechado em menos de US$ 1.
As ações ordinárias negociadas na bolsa de valores do Brasil, a B3, continuam operando normalmente, sem nenhuma mudança. Os membros do Conselho disseram que o volume de negociação, a falta de captação de recursos em NYSE e os custos de manutenção dos ADR levaram à decisão.
“O Conselho de Administração da Companhia entendeu que a deslistagem dos ADRs da NYSE é o melhor interesse para a Companhia e seus acionistas”, disse Rafael Russowsky, diretor de relações internacionais.
A baixa nos ADRs começou a acontecer em setembro, depois da segregação da marca Éxito. Atualmente, estes papeis representam menos de 3% de todas as negociações globais do Pão de Açúcar.
As ações do Pão de Açúcar na B3 fecharam na última quinta-feira (28) em R$ 2,96. Os papéis acumulam baixa de 3% na semana e de quase 20% nos últimos 30 dias.
A empresa tem apresentado prejuízos nos últimos balanços trimestrais, mas registrou uma pequena melhora nos resultados do 4T23. Isso porque está em execução um plano de reestrutura da companhia que deve deixá-la mais enxuta, segundo a administração.
O Pão de Açúcar também tem feito um forte investimento na marca Pão de Açúcar Minuto, bandeira focada no mercado de proximidade. A expectativa é alcançar 300 lojas só em SP nos próximos anos.
A varejista reconsiderou e optou por permanecer no espaço, atualizando os termos do contrato com o BRCO11.
A dona das redes Pão de Açúcar e Extra emitiu 220 milhões de ações, a um preço de R$ 3,20.