💊 A rede de farmácias Pague Menos (PGMN3) reportou um lucro líquido ajustado de R$ 77,1 milhões no quarto trimestre do ano passado (4T24), avanço de 22,8% na comparação anual, conforme relatório de resultados publicado nesta segunda-feira (10).
A varejista obteve uma margem líquida praticamente estável no período, com taxa de 2,1%, com ganhos de rentabilidade compensados por menores créditos fiscais em imposto de renda.
Os administradores explicam que a margem líquida permanece abaixo da média histórica da Pague Menos e de seus concorrentes do setor, em 1,1% da receita bruta, o que sinaliza espaço para melhorias futuras.
"Seguimos comprometidos com a desalavancagem financeira e melhoria de eficiência operacional para seguir expandindo lucros", afirma a mensagem da administração no relatório de resultados.
Já o ebitda ajustado (lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização) foi de R$ 164 milhões no 4T24, crescimento de 31,6% ante o mesmo período de 2023, acumulando o quarto trimestre consecutivo com incremento de rentabilidade operacional.
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Desde 2020, o ano em que a Pague Menos estreou suas ações na bolsa de valores brasileira, por meio de um IPO, o seu ebitda cresceu a uma taxa anual composta de 17,8%, refletindo múltiplas alavancas de geração de valor, como a expansão orgânica, sinergias geradas pela aquisição da Extrafarma, e ganho de eficiência operacional.
Em termos de participação no varejo farmacêutico brasileiro, a companhia atingiu uma fatia de mercado de 6,5% ao final de 2024, com crescimento acima do mercado em todas as regiões do país.
🏪 A Pague Menos detinha um portfólio de 1.649 lojas ao final do ano passado, totalizando 30 aberturas e 13 fechamentos ao longo de 2024. Por sua vez, a dívida líquida bancária da empresa soma R$ 1,2 bilhão, equivalente a 1,97 vez o ebitda ajustado dos últimos 12 meses.
"Pretendemos, em 2025, acelerar com parcimônia o ritmo de expansão orgânica, com a projeção de pelo menos 50 novas lojas. Os investimentos necessários para o maior ritmo de expansão orgânica serão integralmente financiados pela geração de caixa operacional prevista para o ano, de forma que o objetivo da companhia com a desalavancagem financeira permanece como prioritário", destaca a administração, no relatório.
Conforme dados do Investidor10, se você tivesse investido R$ 1 mil em PGMN3 há dois anos, hoje você teria R$ 955,90, já considerando o reinvestimento dos dividendos. A simulação também aponta que o Ibovespa teria retornado R$ 1.192,90 nas mesmas condições.
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