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Diante das incertezas em relação à queda de juros nos Estados Unidos, o ano começou de forma negativa para o Ibovespa. Os investidores que apostaram em ouro, BDRs (Brazilian Depositary Receipts) e Bitcoin (BTC), por sua vez, garantiram ganhos em janeiro.
🪙 O ouro foi o melhor investimento do primeiro mês de 2024, segundo levantamento de Einar Rivero, da Elos Ayta Consultoria. O ativo, que é considerado um instrumento de proteção em momentos de incerteza, teve um rendimento de 7,39% em janeiro.
O índice de BDRs da B3 (BDRX) e o Bitcoin (BTC), que disparou no começo do ano com a aprovação dos ETFs de Bitcoin à vista nos Estados Unidos, completam o ranking dos melhores investimentos do mês. Veja o ranking:
As small caps (empresas com baixo valor de mercado cujas ações são negociadas em Bolsa) tiveram os piores rendimentos do mês, com queda de 6,55%. O Ibovespa veio na sequência, com um recuo de 4,79%.
O principal índice da B3 teve o pior janeiro desde 2016, levantamento de Einar Rivero, da Elos Ayta Consultoria. Com isso, fechou o mês aos 127.752 pontos, bem abaixo do patamar recorde de 134 mil pontos alcançado nas últimas semanas de 2023.
💲 A Bolsa sofreu neste início de 2024 por causa das incertezas sobre os juros dos Estados Unidos. Os juros vêm sendo mantidos no intervalo entre 5,25% e 5,5% ao ano desde setembro de 2023.
Em dezembro de 2023, no entanto, o Fed (Federal Reserve) deu início às discussões sobre a redução dos juros e o mercado logo passou a prever cortes já a partir de março de 2024, o que impulsionou a Bolsa no fim de 2023.
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Com o passar do tempo, no entanto, analistas perceberam que a redução dos juros poderia não vir tão cedo, o que afetou negativamente os negócios, sobretudo em mercados emergentes como o Brasil, no início de 2024.
Nesta quarta-feira (31), pouco antes do fechamento, o Fed voltou a manter os juros entre 5,25% e 5,5% ao ano e o presidente do Banco Central americano, Jerome Powell, indicou que os cortes só devem vir mesmo depois de março.
Segundo Powell, o Fed precisa de mais dados positivos para ter confiança de que a inflação está caindo de forma sustentável em direção à meta anual de 2%. Ele disse ainda que, por causa disso, não é provável que o Fed tenha conquistado a confiança necessária para cortar os juros até a sua próxima reunião, em março.
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