A partir do próximo dia 2 de outubro, chega à praça do mercado financeiro o mais novo ticker (RIOS3), que representará as ações ordinárias da Rio Alto Energias Renováveis.
O segmento básico da B3 diz respeito ao nível fundamental de listagem na bolsa de valores brasileira. Empresas enquadradas nesta categoria são aquelas que cumprem estritamente as exigências da legislação societária nacional, bem como as normativas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Por esse motivo, a Rio Alto Energias Renováveis S.A. não estará sob o rigor de um conjunto adicional de regras de governança corporativa específicas da B3, o que pode significar uma menor proteção aos acionistas minoritários, especialmente para os detentores de ações preferenciais sem direito a tag along estatutário ou direitos de voto ampliados.
Quem é a RIOS3?
Fundado em 2009, o Grupo Rio Alto é uma empresa independente especialista em projetos de
geração de energia renovável, com verticalização em todo o processo.
A Rio Alto Energias Renováveis conta com avançado conhecimento técnico para construir suas próprias usinas, para isto conta com equipe multidisciplinar com vasta experiência no setor energético. Dessa forma, é capaz de reduzir riscos e maximizar retornos em seus projetos.
Sua operação trabalha como uma plataforma 100% integrada, idealizando projetos do início ao fim com alto padrão de qualidade.
Dessa maneira, engloba desde a identificação do terreno, conexão, medições solarimétricas, estudos ambientais, obtenção de financiamento, venda da energia e operação e manutenção.
Todavia, a
RIOS3 chega à B3 tendo sobre as cotas um recente pedido de
recuperação extrajudicial protocolado no último dia 15 de julho, visando reestruturar dívidas com credores de debêntures, o que já demonstra os desafios da transição energética no Nordeste.
Afinal de contas, o Grupo Rio Alto é quem toca o Complexo Solar Santa Luzia, localizado na Paraíba, com capacidade instalada de 2,4 gigawatts, atualmente o quinto maior parque solar do Brasil, responsável por abastecer 95% da demanda energética da Paraíba. São 3,5 milhões de placas solares em uma área de 4 mil campos de futebol.